sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sobre o Ultra-Som

Introdução

O ultra-som pode ser aplicado de forma contínua ou intermitente (pulsátil), dependendo do tipo de enfermidade em tratamento. A forma contínua produz 50% de efeito térmico e 50% de efeito mecânico, e o ultra-som pulsado produz ação mecânica sem produzir calor (atérmico). No ultra-som contínuo, temos: feixe ultra-sônico/feixe ultra-sônico/feixe ultra-sônico, sem ocorrer pausa entre os feixes. No ultra-som pulsado, temos: feixe ultra-sônico/pausa/feixe ultrasônico. Ocorre pausa entre os feixes de ondas ultra-sônicas, permitindo que os tecidos tenham tempo de dissipar o calor recebido, não havendo no local energia térmica acumulada ou residual, logo, produzindo praticamente efeito mecânico (atérmico) no local.

Considerando que podemos tratar uma gama imensa de enfermidades com o ultra-som, há necessidade de adequar o método e a forma de tratamento. Para tanto, lançamos mãos dos diversos acessórios, o que facilitará a terapia, resultando melhor efeito e segurança para o paciente. Importante é a sensação leve de calor referida pelo paciente ou até mesmo sensação dolorosa, o que nos servirá de parâmetro, para uma boa dosagem.

A fase da enfermidade, a profundidade da lesão e o conhecimento do meio-valor é de vital importância, pois através desses parâmetros é que a dosimetria será feita diferenciada e individualizada. A freqüência do ultra-som é um fator determinante na absorção de calor pelo tecido, como ocorre com o ultra-som de 3 MHz, em que a energia ultra-sônica é praticamente absorvida no nível superficial, enquanto a absorção do ultra-som de 1 MHz ocorre mais profundamente.


Definição

São ondas sonoras longitudinais, não audíveis ao ouvido humano. Essas ondas ultra-sônicas são produzidas a partir da transformação da corrente elétrica comercial em corrente de alta freqüência, que ao incidir sobre um cristal de quartzo ou de zirconato - titanato de chumbo (ZTP), provoca compressão e expansão alternada do cristal.

Esta ação mecânica (pressão), sobre o cristal, provoca a emissão de ondas ultra-sônicas com freqüência igual à corrente recebida ou corrente que incide sobre o cristal dentro do transdutor (efeito piezoelétrico). O cristal sintético (ZTP) é mais resistente a altas temperaturas e mais maleável, aumentando com isto a durabilidade e a emissão do feixe. Transdutor é um dispositivo capaz de transformar uma forma de energia em outra, no caso, elétrica em mecânica.

As ondas ultra-sônicas produzem uma ação mecânica vibratória nas células, podendo ter uma freqüência de 870 KHz a 1 MHz (ação mais profunda) e 3 MHz (ação mais superficial). Elas podem ser contínuas ou pulsadas. As contínuas possuem 50% de ação mecânica e 50% de ação térmica. As pulsadas produzem mais ação mecânica. No ultra-som contínuo, prevalece mais o efeito térmico e no pulsado, o efeito atérmico.


Tipos de Ondas e Propriedades do Ultra-Som

As ondas longitudinais estão na direção da propagação das ondas ultra-sônicas e são transportadas em meios líquidos não viscosos.

Ondas transversais são ondas que se propagam em meios sólidos (em torno do periósteo) e a movimentação de partículas ocorre perpendicularmente à direção da propagação do feixe de ondas ultrasonoras.

Ondas estacionárias decorrem da sobreposição das ondas ultra-sônicas refletidas do músculo/osso ou tecidos moles/ar, sobre as ondas incidentes (meios com impedâncias diferentes). Pode ocorrer superaquecimento e destruição de células epiteliais e sanguíneas e para poder minimizá-las, movimenta-se continuamente o transdutor.

São refratadas nas áreas limítrofes de diferentes impedâncias acústicas, desviando sua direção, chamado de ângulo de refração.

As ondas ultra-sônicas sofrem reflexão quando na impedância acústica dos meios em que elas estiverem passando forem diferentes. São refletidas ao incidirem sobre estruturas, como osso, pele sem acoplamento, ou ainda, estruturas lisas e compactas, como os metais e principalmente o ar. As ondas sofrem reflexão de 99,73% ao incidirem diretamente no ar/pele e para evitar esta reflexão, usa-se uma substância acopladora transdutor/pele (gel). Nas estruturas ósseas, aproximadamente 30% das ondas US são refletidas. A reflexão nos tecidos moles/ar é de 99,73% (aquecimento local).

As ondas ultra-sônicas são absorvidas pelos tecidos e transformadas em calor, ocorrendo principalmente em nível molecular, sendo as proteínas os tecidos que mais absorvem. No tecido ósseo, aproximadamente 70% das ondas incidentes são absorvidas. A absorção depende da impedância do meio, da freqüência do ultra-som e da quantidade de proteína dos tecidos. A vibração, atrito e fricção molecular (energia cinética) são absorvidos pelos tecidos e transformados em calor.

A transmissão das ondas ultra-sônicas ocorre em maior quantidade quando as impedâncias acústicas dos dois meios estiverem mais próximas (casamento de impedância) e quanto mais diferentes forem as impedâncias, maior será a reflexão. As ondas ultra-sônicas, ao passarem de um meio para outro (meio diferente do que ele estiver passando), poderão ocasionar reflexão, refração, absorção, ocorrendo cada um desses atenuadores em diferentes graus, dependendo das impedâncias e índices de absorção de cada meio.


Efeitos do Ultra-Som

- Térmico

Este efeito é decorrente da absorção das ondas ultra-sônicas pelo tecido e sua transformação em calor. Este fator decorre também da vibração celular e de suas partículas, provocando atrito entre si, produzindo o efeito térmico. O ultra-som de feixe contínuo produz maior quantidade de calor. Feixe ultra-sônico (vibração molecular ==> fricção ==> Atrito de partículas -->, calor).

A produção de calor é maior nas áreas limítrofes músculo/osso, devido à reflexão das ondas ultra-sônicas, das ondas estacionárias (refletem e sobrepõem-se) e da formação das ondas transversais (movimentos de partículas perpendiculares ao feixe: osso).


- Atérmico

Produz ações fisiológicas não decorrentes da ação térmica


- Hiperemia – Vasodilatação

Resulta da ação do US sobre os plexos terminais nervosos, que, ao serem estimulados, produzem vasodilatação reflexa dos capilares e arteríolas. Concomitante a isso acontece o aumento do metabolismo e do fluxo sangüíneo, produzindo também hiperemia. Produz estimulação nervosa aferente, provocando depressão pós-excitatória da atividade do sistema nervoso ortossimpático, produzindo relaxamento muscular e vasodilatação.

O ultra-som produz aumento da permeabilidade da membrana celular ao cálcio, que devido ao aumento intracelular rompe o mastócito (degranulação mastocitária) liberando histamina - vasodilatação. Os movimentos peristálticos, dos vasos, aumentam em dez vezes ao serem estimulados pelo ultra-som.

- Ação antiinflamatória

Auxiliada pela aceleração da reabsorção de edema e pela defesa.


- Melhora do retorno venoso e linfático

O aumento da permeabilidade celular, aumento da circulação e a micromassagem produzida pelo ultra-som, influenciam e auxiliam o retorno venoso e linfático, favorecendo a reabsorção de edemas e de irritantes tissulares (menor efeito nociceptivo). Reduz o tempo da fase inflamatória, acelerando a fase proliferativa.


- Mecânico

As ondas ultra-sônicas, ao penetrarem nos tecidos, provocam uma vibração celular (micromassagem), produzindo o aumento da permeabilidade de sua membrana, acelerando assim, a velocidade de difusão iônica através dela.

As correntes acústicas provocam o aumento da permeabilidade da membrana celular, ativando o segundo mensageiro, aumentando a síntese de proteína e o aumento da secreção dos mastócitos. Altera os movimentos dos fibroblastos e aumenta absorção de cálcio. Os fatores de crescimento dos macrófagos são aumentados, contribuindo com a aceleração do processo de reparo. Acelera os processos osmóticos, regulando os desequilíbrios em nível celular, nos casos de lesões ou enfermidades.


- Químico

O ultra-som atua como catalisador, acelerando as reações químicas, e aumentando a condutibilidade das reações. Produz pH alcalino pelo aumento da circulação e das trocas.


- Ação tixotrópica ou coloidoquímica

Transforma colóide gelem sol o que aumenta a elasticidade dos tecidos que carecem de água, favorecendo a hidratação tecidual.


- Fibrinolítico

Fator decorrente da ação tixotrópica ou coloidoquímica que transforma colóide gel em sol, hidratando os tecidos, favorecendo a extensibilidade dos tecidos conjuntivos (colágeno), pelo aumento da viscoelasticidade. Decorre também da ação térmica e pela micro massagem (vibração).


- Regenerador

Ativa a formação de novos capilares (angiogênese) e o aumento da síntese de colágeno pelos fibroblastos expostos ao ultrasom.Nafase proliferativa e de remodelação, o ultra-som auxilia na reorganização (arranjo e alinhamento) do colágeno,o que se deve ao efeito piezoelétrico.

Os movimentos do transdutor, no sentido das fibras, aceleram esta orientação. Aumenta o metabolismo celular e o transporte de íons cálcio.


- Analgésico

Decorre da diminuição da excitabilidade das fibras nervosas aferentes sensitivas, através do aumento do seu limiar de despolarização, provocando diminuição dos estímulos dolorosos e agindo sobre a membrana plasmática do neurônio, diminuindo a atividade da bomba de sódio e potássio.

A analgesia também é produzida pelo aumento da defesa, pelo relaxamento muscular (menor atividade ortossimpática), pela melhora da circulação, pela regeneração tecidual.

As ações térmicas e da micromassagem produzem ações analgésicas. Um fator importante na ação analgésica do ultra-som é a reabsorção de edema, acelerando desta forma a drenagem de subprodutos (irritantes) algesiógenos como as prostaglandinas. A normalização do pH local tem influência direta na analgesia.


- Relaxante

A diminuição do tonos muscular decorre da micromassagem, do efeito térmico (calor) e da diminuição da atividade do sistema nervoso ortossimpático, que provocam relaxamento.


- Paravertebral reflexo

Em nível paravertebral segmentar, estimula os dermátomos. No caso, o que interessa é o estímulo mecânico, que é conseguido com potência baixa ou ondas ultrasônicas pulsadas. A estimulação PVR produz reflexamente aumento da circulação segmentária.


- Efeito antiacidótico

Decorre da estimulação da circulação dos fluidos tissulares, fazendo com que o pH local torne-se menos ácido. Diminui as isquemias (angiogênese), o que aumenta a circulação local e a reabsorção do ácido lático.


- Angiogênese

Favorece o desenvolvimento de novos capilares, através da ativação de células endoteliais.


- Correntes acústicas

As microcorrentes acústicas ou correntezas acústicas, formadas pela circulação de fluidos (próximas às células), influenciam na mudança da permeabilidade celular pela alteração osmótica, aumentando as trocas metabólicas pela ativação do cálcio, podendo também ativar a formação de colágeno e secreção de agentes cicatrizantes.

O cálcio extracelular é considerado como um catalisador químico nas alterações da permeabilidade da membrana celular, servindo como segundo mensageiro, que informa o processo metabólico sobre as mudanças no local, de maneira que as respostas regeneradoras ocorram.


Tempo de Aplicação

Como regra geral, o tempo de tratamento com ultra-som é de 5 minutos por área, sendo que, em áreas corporais grandes, a região será dividida pela área de radiação efetiva do transdutor, que é informada na ficha técnica do transdutor do próprio equipamento.


Métodos

O ultra-som pode ser aplicado de vários métodos:

- Método de deslizamento: É usado em áreas planas, sem acidentes ósseos e que suportem a pressão do transdutor. A pele deverá estar íntegra, pois o transdutor fica em contato direto da pele e com leve pressão sobre ela.

- Método subaquático: É usado nos em que o paciente refira-se à dor à pressão do transdutor, em áreas irregulares, lesões de pele ou em local de difícil acesso como extremidades.

- Método do balão: É usado em áreas irregulares, com acidentes ósseos, ou que não suportem a pressão direita do transdutor.

- Método do refletor: Tratamento de epicondilite que possua áreas adjacentes altamente sensíveis.

- Método paravertebral reflexo: Usado para estimular reflexamente áreas que não possam ser estimuladas diretamente.


Campos Acústicos

São dois os campos acústicos:

- Campo próximo ou zona de Fresnel: Caracteriza-se por ser a de maior interferência. É a região próxima ao transdutor onde acontecem picos e depressões do feixe.

- Campo distante ou zona de Fraunhofer: Caracteriza-se pela menor interferência. É a região alem do campo próximo, onde o feixe é mais uniforme e colimado.
Terapia Combinada

É a aplicação simultânea do ultra-som com 0,5 W/cm2 (cátodo) pólo negativo, combinado com uma corrente de baixa freqüência ou de média freqüência.

Com a terapia combinada busca-se produzir um efeito diferente dos conseguidos com a técnica individual do ultra-som, interreferencial e diadinâmicas. Através da terapia combinada, consegue-se também localizar pontos de aplicação com intensidade baixa, o que não seria possível individualmente com a estimulação elétrica em separado.

A terapia adequada para diagnóstico, quando a fase não for aguda e existir dificuldade de encontrar o ponto de aplicação. O ultra-som complementa o efeito da eletroterapia, reduzindo a adaptação do tecido ante o estímulo elétrico, não sendo necessário elevar a intensidade, evitando assim, sensações desagradáveis devido a intensidades altas.


Indicações

* Acidose tissular (reumatismo muscular);
* Artralgias;
* Artrose;
* Anquilose;
* Bursite (fase crônica);
* Braquialgia;
* Ciatalgia;
* Contusão;
* Cervicalgia;
* Contratura de Dupuytren;
* Contraturas;
* Dorsalgia;
* Distensão;
* Deficiência circulatória leve;
* Edema;
* Entorse;
* Epicondilite (fase crônica);
* Esporão de calcâneo;
* Fibrose;
* Fibromialgia;
* Lombalgia;
* Lipodistrofia gelóide;
* Mialgia;
* Neuralgia;
* Neuroma de coto doloroso;
* Raynaud;
* Sudeck (fases I e III);
* Tendinites;
* Úlceras varicosas.



Contra-Indicações

* Baço;
* Cérebro;
* Dermatomiosite;
* Diabete;
* Endoprótese;
* Epifíse óssea em cresicmento;
* Fígado;
* Flebite;
* Gânglio cervical superior;
* Gânglio estrelado;
* Infecção renal/urinária;
* Lupus eritematoso sistêmico;
* Miosite ossificante;
* Órgãos reprodutores;
* Osteoporose;
* Paralisias;
* Processo inflamatório agudo;
* Região pré-ordial;
* Sobre a coluna;
* Tuberculose;
* Tumores;
* Varizes.



Conclusão

O ultra-som é onda sonora e portanto, mecânica do campo gravitacional. Elétrico é, apenas, o equipamento gerador das ondas. A freqüência empregada em terapia vai de 0,8 a 1.0 MHz. Como a velocidade do som em tecidos biológicos é cerca de 1,5 x 103m 6-1, o comprimento de onda é cerca de 1,5 x 10-3 metros (0,15 cm). O mecanismo íntimo de ação do ultra-som é a vibração de estruturas através do impacto mecânico das ondas de som. Os choques geram calor, e a elevação da temperatura tissular é o agente terapêutico.

A intensidade do ultra-som é determinada pela potência do gerador e pela área da cabeça emissora, dividindo a potência pela área. A queda do nível de energia depende e muito, do meio condutor, no ar, cai rapidamente. Por esse motivo, para transmitir suficiente potência para os tecidos biológicos, e necessário colocar as partes em água, ou usar um lubrificante pastoso como vaselina ou óleo mineral.

Finalmente, o ultra-som é um instrumento muito auxiliar para um profissional da área de saúde e pode ser um fator essencial a um tratamento fisioterápico, porém, tendo que ser conhecido para ser utilizado. Pois procedido desta forma e também, conhecendo os seus efeitos e as suas conseqüências de melhora podem vir a ser um importante e esclarecedor passo em uma reabilitação ou tratamento.


Referências Bibliográficas:

MACHADO, Dr. Clauton M. Eletrotermoterapia Prática. Editora Pancast. Sã Paulo, 2002.

ROBINSON, A. J. & SNYDER, L. Eletrofisiologia Clínica. Editora Artmed. Porto Alegre, 2001.

THOMSON, Ann; SKINNER, Alison; PIERCY, Joan. Fisioterapia de Tidy. Editora Santos. São Paulo, 1994.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SUPLENTAÇÃO COM GLUTAMINA PEPTÍDEO PARA ATLETA DE FUTEBOL

27
CLINICS 2008;63(1):27-32
CLINICAL SCIENCE
a Institute of Orthopedics and Traumatology, Hospital das Clínicas, Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo - São Paulo/SP, Brazil.
b Statistics Department, Universidade de Brasília - Brasília/DF, Brazil.
alefavano@uol.com.br
Received for publication on September 17, 2007.
Accepted for publication on October 04, 2007.
PEPTIDE GLUTAMINE SUPPLEMENTATION FOR
TOLERANCE OF INTERMITTENT EXERCISE IN
SOCCER PLAYERS
Alessandra Favanoa, Paulo Roberto Santos-Silvaa, Eduardo Yoshio Nakanob,
André Pedrinellia, Arnaldo José Hernandeza, Julia Maria D´Andrea Grevea
Favano A, Santos-Silva PR, Nakano EY, Pedrinelli A, Hernandez AJ, Greve JMD. Peptide glutamine supplementation for
tolerance of intermittent exercise in soccer players. Clinics. 2008;63(1);27-32.
OBJECTIVE: To investigate whether supplementation of carbohydrate together with peptide glutamine would increase exercise
tolerance in soccer players.
METHODS: Nine male soccer players (mean age: 18.4 ± 1.1 years; body mass: 69.2 ± 4.6 kg; height: 175.5 ± 7.3 cm; and
maximum oxygen consumption of 57.7 ± 4.8 ml.kg-1.min-1) were evaluated. All of them underwent a cardiopulmonary exercise
test and followed a protocol that simulated the movements of a soccer game in order to evaluate their tolerance to intermittent
exercise. By means of a draw, either carbohydrate with peptide glutamine (CARBOGLUT: 50g of maltodextrin + 3.5g of peptide
glutamine in 250 ml of water) or carbohydrate alone (CARBO: 50g of maltodextrin in 250 ml of water) was administered in order
to investigate the enhancement of the soccer players’ performances. The solution was given thirty minutes before beginning the
test, which was performed twice with a one-week interval between tests.
RESULTS: A great improvement in the time and distance covered was observed when the athletes consumed the CARBOGLUT
mixture. Total distance covered was 12750 ± 4037m when using CARBO, and 15571 ± 4184m when using CARBOGLUT
(p<0.01); total duration of tolerance was 73 ± 23 min when using CARBO and 88 ± 24 min when using CARBOGLUT (p<0.01).
CONCLUSION: The CARBOGLUT mixture was more efficient in increasing the distance covered and the length of time for
which intermittent exercise was tolerated. CARBOGLUT also reduced feelings of fatigue in the players compared with the use of
the CARBO mixture alone.
KEYWORDS: Fatigue. Tolerance. Glutamine Supplementation. Carbohydrate Supplementation. Soccer players.
INTRODUCTION
Soccer is the most popular sport in Brazil. The International
Federation of Football Association (FIFA) considers
it to be the game that is most widely played worldwide
by individuals with the widest diversity of socioeconomic
status. According to data from the Brazilian Football Confederation
(CBF), there are around 30 million soccer players
in Brazil. Out of this total, 11,000 are registered players.
1
Soccer is a competitive acyclic activity of long duration
practiced through intermittent movements with varying
degrees of intensity that require participation by three
energy-providing systems.2 Today’s players move at high
speed and can cover an average distance of 10 to 14 km
by the end of a game, mostly depending upon the player’s
position and the importance of the match, though the relative
distribution of distance by speed has remained somewhat
constant .3-4
This new profile presented by soccer demands the use
of new strategies. One of these is a nutritional strategy that
28
Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players CLINICS 2008;63(1):27-32
Favano A et al.
aims to compensate for the higher metabolic rates during
training and the game itself. Currently, ergogenic nutritional
supplements are used to increase energy production and,
consequently, to compensate for the metabolic needs of athletes
in different sports.5-8
Athletes in long-duration types of sports (e.g., runners,
triathletes and cyclists) have been benefiting from the use
of carbohydrate and glutamine together. Glutamine is an
intermediate metabolite in the Krebs cycle and thus acts
in gluconeogenesis by saving phosphocreatine (CP) deposits
and glycogen in muscle fibers, particularly type I (aerobic)
fibers, thereby increasing the tolerance to exercise.9-11
This is the most likely hypothesis for its influence on performance.
Moreover, peptide glutamine is scientifically considered
to be an essential nutrient for conditioning, and in sports
nutrition, it plays an important role in preventing athlete
fatigue and overtraining syndrome. The benefits of its use,
in terms of the immune response to athlete nutrition and
nitrogen balance, are well established.12 For example, athletes
consuming beverages containing glutamine following
rowing competitions and marathons (5g glutamine after the
activity and two hours later) experienced fewer upper respiratory
tract infections (URTI).13-15
However, in contrast to other types of sports, there is a
lack of research on the use of glutamine in relation to soccer
performance. Therefore, the aim of the present study
was to investigate whether supplementation of carbohydrate
together with peptide glutamine would increase exercise
tolerance in soccer players.
MATERIALS AND METHODS
Nine top-level male soccer players from professional
soccer teams in the state of São Paulo (age: 18.4 ± 1.1
years; body mass: 69.2 ± 4.6 kg; height: 175.5 ± 7.3 cm;
and maximum oxygen consumption 57.7 ± 4.8 ml.kg-1.min-
1) participated in the study. All of these athletes were training
for approximately 10 hours per week and were taking
part in official competitions in Brazil.
Before undergoing the tests, the players were given explanations
about the assessment procedures, the study objectives,
and the possible benefits and risks. They all signed
a statement of consent in accordance with the requirements
of the Institution’s Ethics Committee (National Health
Board Resolution No. 196/96), under CAPPESQ protocol
No. 938/05. The subjects were permitted to withdraw at any
time for any reason. The following inclusion criteria were
used: 1) age between 17 and 20 years; 2) officially registered
soccer players; and 3) laboratory test results
(hemogram, cholesterol and fractions, triglycerides, total
protein and fractions, urea, creatinine, uric acid and minerals)
within the normal standard ranges.
Exercise capacity was tested on a motorized treadmill
(ATL – 10.200, Inbramed Instruments, Porto Alegre, Brazil)
using an incremental protocol and a fixed inclination
of 3%. Under this protocol, the players remained at rest
for two minutes, and then warmed up for three minutes at
speeds of 4.8, 6.0 and 7.2 km.h-1 per minute. The test began
at 8.4 km.h-1 with increments of 1.2 km.h-1 every two
minutes until the subjects reached volitional fatigue.16 Their
subjective perception of their own effort was determined
for each test period using Borg’s 15-point linear scale for
rating perceived exertion.17 Moreover, verbal encouragement
was used during the tests.18
Pulmonary ventilation (VE), oxygen consumption (VO2),
carbon dioxide production (VCO2) and respiratory exchange
ratio (RER) were continuously monitored by means
of a breath-by-breath system (MedGraphics CPX/D, St.
Paul, MN, USA). This metabolic device measures expired
airflow by means of a pneumotach connected to the mouthpiece.
A sample line was connected to the pneumotach,
from which air was continuously pumped to O2 and CO2
gas analyzers. Prior to testing, the pneumotach was calibrated
with ten samples from a 3-L calibration syringe
(5530, Hans Rudolph, USA). The gas analyzers were also
calibrated before and after each test in relation to room air
and medically certified calibration gases (11.9% and 20.9%
O2 and 5.12% CO2, respectively), balanced with nitrogen
(N2)19-20. Heart rate (HR) was continuously recorded during
exercise by means of electrocardiography (6.4,
HeartWare Instruments, Belo Horizonte, Brazil). Maximal
oxygen uptake was assessed when the following criteria
were satisfied: a) no increase in VO2max greater than 2.0
ml.kg-1.min-1 at maximum effort; b) maximal respiratory
exchange ratio (RER) ≥1.10; c) maximal HR within 10
beats/min of the age-predicted maximum (208 – [age x
0.7]); and d) more than 18 on Borg’s scale.21-25 All the subjects
evaluated satisfied at least two criteria.
To test the level of tolerance to intermittent exercise,
the soccer players followed a specific protocol on the motorized
treadmill (Table 1) that simulated movements during
a game (walking, running, jogging and sprinting) on
the field. Each five-phase battery of tests lasted 25 minutes.
To verify the players’ feelings of fatigue and their volitional
exhaustion, Borg’s scale was used.13 The athletes
served as their own controls, taking the test twice with an
interval of one week between the tests.
The athletes took either carbohydrate with glutamine
peptide (named CARBOGLUT) at a concentration of 50g
of maltodextrin + 3.5g of glutamine peptide in 250 ml of
water, or a single carbohydrate (named CARBO) at a con29
CLINICS 2008;63(1):27-32 Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players
Favano A et al.
centration of 50g of maltodextrin in 250 ml of water. These
supplements were administered thirty minutes before beginning
the test. Carbohydrate was used as the control because
it is a commonly used supplement in soccer and its
effect on athletes’ performance is well known. Thus, the
aim was to investigate whether the addition of glutamine
to a carbohydrate beverage could enhance the performance
even further. The soccer players were randomized in a double-
blind manner, i.e., none of the staff responsible for or
involved in the experiment or the evaluation of the procedures,
or the athletes themselves, had any knowledge of
which solution had been consumed. These solutions were
prepared by an independent evaluator and all had the same
taste (grape).
Statistical Analysis
The data analysis was performed using SPSS software
(Statistical Package for the Social Sciences) for Windows,
version 11.5. The means on Borg’s scale for the
CARBOGLUT and CARBO groups were compared. These
means were then subjected to Wilcoxon’s test26 to determine
their statistical significance. To investigate the effect of the
supplementation on both the distance covered and the duration
of tolerance, the means for the players in the
CARBOGLUT and CARBO groups were compared. Statistical
significance was determined using the paired Student’s
t test and the data are presented as means ± standard
deviation (SD). For both tests, a significance level of
5% was set.
RESULTS
The means on Borg’s scale for the CARBOGLUT and
CARBO groups were different. The CARBOGLUT group
experienced less fatigue. This fatigue was significantly less
when both the first and the second batteries were analyzed
(p=0.047 and p=0.008, respectively), but the difference was
not significant at the significance level of 0.05 when the
third battery was considered (p=0.125) (Table 2). It should
be noted that this low tendency towards feelings of fatigue
in the CARBOGLUT group was observed during the entire
test. Over the course of the test, the subjective perception
of fatigue was measured at the end of each stage (after
5 minutes). Figures 1.A and 1.B present the distribution
on Borg’s scale for the CARBOGLUT and CARBO
groups at the end of each stage, and show a low tendency
towards fatigue in the CARBOGLUT group. Figures 1.A
and 1.B show that 65% of the athletes in the CARBOGLUT
group had still not achieved a score of 15 on the Borg scale
30 minutes after the test (the mean time for the
CARBOGLUT athletes to achieve a score of 15 on Borg’s
scale - see Table 4); 55 minutes after the test (the mean
time for the CARBO athletes to achieve a score of 20 on
Borg’s scale – see Table 4), only 33% of the athletes in
the CARBOGLUT group achieved a score of 20 on Borg’s
scale, and 11% of them still presented a score on Borg’s
scale that was lower than 10.
The mean distances covered by the CARBOGLUT and
CARBO groups were different (Table 3). It should be noted
that when the mean distances covered (maximum distance)
Table 1 – Design of the intermittent tolerance exercise protocol used by the soccer players.
ACTIVITY Phase 1 (km.h-1) Phase 2 (km.h-1) Phase 3 (km.h-1) Phase 4 (km.h-1) Phase 5 (km.h-1)
Walking 3.0 – 1’ 4.0 – 1’ 3.0 – 1’ 4.0 – 1’ 5.0 – 1’
Running 12.0 –1’ 13.0 –1’ 12.0 –1’ 13.0 –1’ 15.0 –1’
Jogging 8.0 – 2’ 9.0 – 2’ 8.0 – 2’ 9.0 – 2’ 10.0 – 2’
Sprinting 18.0 – 1’ 19.0 – 1’ 18.0 – 1’ 19.0 – 1’ 19.0 – 1’
Note: A complete battery is composed of five phases with a covered distance equivalent to 4418 m.
Table 2 – Perception of fatigue verified by the subjective Borg scale in three batteries of exercise in soccer players using
carbohydrate (CARBO) and the mixture carbohydrate and peptide glutamine (CARBOGLUT).
1st Battery 2nd Battery 3rd Battery
CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT
N 9 9 9 9 7** 9
Minimum 10 9 14 13 20 16
Maximum 18 15 20 20 20 20
Mean 14.00 12.33 18.67 16.56 20.00 19.11
*P (difference) 0.047 0.008 0.125
* Wilcoxon’s test; ** Two GRII athletes did not tolerate up to third battery.
30
Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players CLINICS 2008;63(1):27-32
Favano A et al.
in the tolerance test performed by athletes supplemented
with CARBO (12750 ± 4037m) were compared with the
same athletes supplemented with CARBOGLUT (15571 ±
4187m), the CARBOGLUT group covered a significantly
greater distance (2822 ± 2771m; p=0.016). This was also
noticeable when the distances covered up to a rating of 15
on Borg’s scale, in which the distance covered by the
CARBOGLUT group increased by 1973 ± 1471m
(p=0.004). In addition, when the mean distances covered
up to 20 on Borg’s scale were measured, the CARBOGLUT
group covered 3155 ± 1607m (p<0.001) more than the
CARBO group did.
Table 4 presents a comparison between the results from
the mean time elapsed for the players in the CARBOGLUT
and CARBO groups. This shows that, on average, the players
in the CARBOGLUT group persisted for significantly
longer (15.6 ± 15.6 min; p=0.017) than the CARBO group
players did. This also occurred when times to scores of 15
and 20 on Borg’s scale were compared, in which the players
in the CARBOGLUT group presented increases of 11.1
± 8.2 min (p=0.004) and 17.2 ± 10.0 min (p=0.001), respectively.
Figures 1A and 1B - Percentage of perceived effort distributions on the
Borg scale during test utilizing supplementation with CARBO and
CARBOGLUT.
Table 3 – Comparison of the distance covered in relation to the perception of fatigue verified by the subjective Borg scale
at three moments of exercise in soccer players supplemented with carbohydrate alone (CARBO) and the mixture of
carbohydrate and peptide glutamine (CARBOGLUT).
Borg = 15 Borg = 20 End of the test
(tired) (maximum effort) (maximum tolerance)
CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT
N 9 9 9 9 9 9
Mean 5516 7489 9261 12416 12750 15571
SD 2341 2197 2862 3663 4037 4187
IC 95% (3716; 7316) (5800; 9177) (7061;11462) (9601;15232) (9647;15852) (12353;18790)
Difference N 9 9 9
Mean 1973 3155 2822
SD 1471 1607 2771
IC 95% (842 ; 3104) (1920 ; 4390) (692 ; 4952)
P 0.004 < 0.001 0.016
Table 4 – Comparison of the lapse of time to the perception of fatigue verified by the subjective Borg scale at three
moments of exercise in relation to the soccer players with supplementation of carbohydrate (CARBO) and the mixture of
carbohydrate and peptide glutamine (CARBOGLUT).
Borg = 15 Borg = 20 End of the test
(tired) (maximum effort) (maximum tolerance)
CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT
N 9 9 9 9 9 9
Mean 31.7 42.8 52.8 70.0 72.8 88.3
SD 13.2 12.5 16.0 21.1 22.9 23.7
CI 95% (21.5; 41.8) (33.2; 52.4) (40.5; 65.1) (53.8; 86.2) (55.2; 90.4) (70.1; 106.6)
Difference N 9 9 9
Mean 11.1 17.2 15.6
SD 8.2 10.0 15.6
CI 95% (4.8 ; 17.4) (9.5 ; 24.9) (3.6 ; 27.6)
P 0.004 0.001 0.017
31
CLINICS 2008;63(1):27-32 Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players
Favano A et al.
DISCUSSION
This study shows for the first time the effect of combined
supplementation of carbohydrate and glutamine on
soccer players’ performances with regard to intermittent
physical activity. As such, feelings of fatigue were measured
using an intermittent effort protocol that simulated
soccer players’ activities. The measurements obtained were
compared between the CARBOGLUT and CARBO groups
using Borg’s scale. The results obtained showed the substantial
effect of the CARBOGLUT mixture on the soccer
players’ physical performance when compared with the use
of CARBO alone.
The results presented in Table 2 show that the
CARBOGLUT group presented a low tendency towards feelings
of fatigue. This fatigue was significantly lower when
both the first and second batteries were analyzed, but it was
not significant at the level of 0.05 when the third battery was
considered. However, the test on the third battery was probably
compromised because of the small size of the sample,
considering that not all of the players in the CARBO group
were able to participate. Thus, a more conclusive test should
be conducted with a larger number of athletes.
When the mean distances in the soccer players’ tolerance
tests were compared, the CARBOGLUT group covered
a significantly greater distance than the CARBO group
did. The players with CARBOGLUT supplementation covered,
on average, 3155m more than did those who received
CARBO alone. Recently, in a study of soccer players at a
high competitive level in Europe, Di Salvo et al.4 found
that they covered a mean distance of 11 km by the end of
a game. In the present study, the athletes receiving CARBO
alone covered a mean distance of around 12.7 km, while
those who received the CARBOGLUT mixture covered
15.5 km. This is 41% more than the distance covered in
high-level matches that was determined by Di Salvo et al.4
The same was also observed in relation to the duration of
exercise tolerance following the ingestion of
CARBOGLUT. Table 4 presents the results from comparing
the mean distances covered by the players in the
CARBOGLUT and CARBO groups, showing that, on average,
the players in the CARBOGLUT group could endure
significantly longer periods of exercise. On average,
the maximum tolerance of the players in the CARBOGLUT
group was 21% higher than the tolerance of players in the
CARBO group.
There are few studies that associate the effect of
glutamine with the performance of athletes because the
mechanisms involved are still unclear. However, one interesting
study27 carried out among triathletes found that
glutamine supplementation was efficiently absorbed and
was not used for enterocyte proliferation, thus making it
easier for the athletes receiving the supplementation to
maintain their glycemic levels and ensuring greater exercise
tolerance in these athletes. Additionally, in these athletes,
a tendency towards a lower subjective perception of
submaximal effort was observed among those who received
glutamine and maltodextrin supplementation in comparison
with those who received maltodextrin supplementation
alone. Another remarkable finding was that there was
higher maximum oxygen consumption (VO2max) at the second
ventilatory threshold (VT2) (maximal respiratory compensation
point) among the athletes who received supplementation.
This indicated greater efficiency in this parameter
for extracting O2 for equal maximal aerobic power. It
can therefore be said that the athletes who received
glutamine and maltodextrin supplementation presented a
higher aerobic capacity for submaximal effort.
Studies developed among cyclists and runners have also
found greater tolerance to effort when these athletes were
supplemented with peptide glutamine and carbohydrate.
This is because glutamine is an intermediate metabolite of
the Krebs cycle, and is thus thought to act in gluconeogenesis,
thereby increasing the efficiency of this metabolic
process.9-10 Hence, a higher efficiency of gluconeogenesis
for energy production by muscle glycogen is of fundamental
importance for higher performance in sports.
A study in which muscle biopsies were taken to investigate
the effects of CARBO ingestion with regard to phosphocreatine
(PC) degradation in muscle fiber types I (aerobic)
and II (anaerobic) during submaximal effort found that
ingestion of CARBO significantly (p<0.05) accentuated the
decline of PC concentration by 46% and 36% in type I and
type II fibers, respectively.11 These authors also observed
a 56% reduction in the use of muscle glycogen in type I
fibers, but not in type II fibers. They concluded that
CARBO supplementation during exhaustive sprints accentuated
the decline of ATP oxidative resynthesis of type I
fibers, as indicated by the greater PC and muscle glycogen
storage. In contrast, this response was not observed in
muscle glycogen in relation to type I fibers, which may reflect
different forms of recruitment.28
This response has important metabolic significance because
in our study the combined supplementation of
CARBOGLUT probably boosted the capability of the soccer
players’ muscles to use muscle glycogen more slowly.
Through this effect, glycogen content would be saved for
the more intense times of demand seen in soccer matches.
Tsintzas et al.11 showed that there was a slower CP reduction
in type I muscle fibers (resistant to fatigue) and type
II (nonresistant to fatigue), and also a slower reduction in
glycogen in type I muscle fibers.
32
Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players CLINICS 2008;63(1):27-32
Favano A et al.
Soccer is a long-duration sport practiced with a variety
of intensities of aerobic and anaerobic stimuli throughout
the match, using both types of muscle fibers. For this reason,
greater muscle glycogen storage would surely bring
benefits in terms of better performance. The results from
this study offer exciting prospects in the field of peptide
glutamine utilization as an ergogenic aid for improving the
performance of athletes who take part in continuous and
intermittent activities of long duration.
In conclusion, the CARBOGLUT mixture was more efficient
in increasing athletes’ distance and duration of tolerance
to intermittent exercise, and in lowering feelings of
fatigue among the players when compared with the use of
CARBO alone. Thus, supplementation with both carbohydrate
and peptide glutamine improved the physical performance
of these soccer players.
It is important to critically evaluate the results and the
whole study. The present study has certain limitations that
need to be taken into account when considering the study
itself and its contributions to the field. Peptide glutamine
has often been used for immunological support for
immunosuppressed patients. Few scientific studies have
used peptide glutamine as an ergogenic aid for improving
athletic performance. In our study, we used this supplement
in an acute manner with excellent results, but in a small
sample. However, we do not know whether chronic use of
this supplement would lead to the same results in our study
population. Thus, we suggest that more research with other
study designs should be carried out in order to compare
whether other models of peptide glutamine use might be
more efficient in increasing the levels of tolerance among
soccer players. This field of research remains open, and
some of the limitations of this current study may be seen
as fruitful avenues for future research on this topic.
REFERENCES
1. CBFNEWS. The official website of the Brazilian soccer confederation.
Rio de Janeiro, Brasil Inc. 2006-07 [updated in 2007; Mar 04] available
at: www.cbfnews.uol.com.br
2. Bangsbo J, Mohr M, Krustrup P. Physical and metabolic demands of
training and match-play in the elite football player. J Sports Sci.
2006;24:665-74.
3. Stolen T, Chamari K, Castagna C, Wisloff U. Physiology of soccer: an
update. Sports Med. 2005;35:501-36.
4. Di Salvo V, Baron R, Tschan H, Calderon-Montero JF, Bachl N, Pigozzi
F. Performance characteristics according to playing position in elite
soccer. Int J Sports Med. 2007;28:222-27.
5. Schneiker KT, Bishop D, Dawson B, Hackett LP. Effects of caffeine on
prolonged intermittent-sprint ability in team-sport athletes. Med Sci
Sports Exerc. 2006;38:578-85.
6. O’Connor DM, Crowe MJ. Effects of Six Weeks of beta-Hydroxy-beta-
Methylbutyrate (HMB) and HMB/Creatine Supplementation on
Strength, Power, and Anthropometry of Highly Trained Athletes. J
Strength Cond Res. 2007;21:419-23.
7. Manninen AH. Hyperinsulinaemia, hyperaminoacidaemia and postexercise
muscle anabolism: the search for the optimal recovery drink.
Br J Sports Med. 2006;40:900-5.
8. Abel T, Knechtle B, Perret C, Eser P, von Arx P, Knecht H. Influence of
chronic supplementation of arginine aspartate in endurance athletes on
performance and substrate metabolism – a randomized, double-blind,
placebo-controlled study. Int J Sports Med. 2005;26:344-9.
9. Owen MD, Kregel KC, Wall PT, Gisolf CV. Effects of carbohydrate
ingestion on thermoregulation, gastric emptying, and plasma volume
during exercise in the heat. Med Sci Sports Exerc. 1986;18:568-75.
10. Ryan AJ, Bleider TL, Carter JE, Gisolf CV. Gastric Effects of
carbohydrate ingestion on thermoregulation, gastric emptying, and
plasma volume during exercise in the heat. Med Sci Sports Exerc.
1989;21:52-8.
11. Tsintzas K, Williams C, Constantin-Teodosiu D, Hultman E, Boobis L,
Greenhaf P. Phosphocreatine degradation in type I and II muscle fibres
during submaximal exercise in man: effect of carbohydrate ingestion. J
Physiol. 2001;537:305-11.
12. Curi R. Glutamina: Metabolismo e aplicações clínicas e no esporte. Rio
de Janeiro: Editora Sprint, 2000.
13. Castell LM, Poortmans JR, Leclercq R, Brasseur M, Duchateau J,
Newsholme EA. Some aspects of the acute phase response after a
marathon race, and the effects of glutamine supplementation. European
Journal of Applied Physiology. 1997;75:47-53.
14. Castell LM, Poortmans JR, Newsholme EA. Does glutamine have a
role in reducing infection in athletes? European Journal of Applied
Physiology. 1996;73:488-90.
15. Castell LM. Can glutamine modify the apparent immunodepression
observed after prolonged, exhaustive exercise? Nutrition. 2002;18:371-75.
16. Santos – Silva PR, Fonseca AJ, Castro AW, Hernandez AJ, Greve JMA.
Reproducibility of maximum aerobic power (Vo2max) among soccer
players using modified Heck protocol. Clinics. 2007;62:391-6.
17. Eston RG, Faulkner JA, Mason EA, Parfitt G. The validity of predicting
maximal oxygen uptake from perceptually regulated graded exercise
tests of different durations. Eur J Appl Physiol. 2006;97:535-41.
18. Andreacci JL, LeMura LM, Cohen SL, Urbansky EA, Chelland SA,
Duvillard SPV. The effects of frequency of encouragement on performance
during maximal exercise testing. J Sports Sci. 2002;20:345-52.
19. Silva PRS, Romano A, Yazbek Jr P. Ergoespirometria ou calorimetria
indireta: um método não–invasivo de crescente valorização na avaliação
cardiorrespiratória ao exercício. Rev Bras Med Esporte. 1998;4:147-
58.
20. Weisman IM, Marciniuk D, Martinez FJ, Sciurba F, Sue D, Myers J.
Indications for cardiopulmonary exercise testing. ATS/ACCP Statement
on Cardiopulmonary Exercise Testing. Am J Respir Crit Care Med.
2003;211-77.
21. Shephard RJ. Standard tests of aerobic power. In: Shephard RJ. Frontiers
of fitness. Springfield: Charles E Thomas, 1971.
22. Howley ET, Bassett DR Jr, Welch HG. Criteria for maximal oxygen
uptake: review and commentary. Med Sci Sports Exerc. 1995;27:1292-
1301.
23. Lear SA, Brozic A, Myers JN. Exercise stress testing. An overview of
current guidelines. Sports Med. 1999;27:285-312.
24. Tanaka H, Monahan KD, Douglas R. Seals, DR. Age-predicted maximal
heart rate revisited. J Am Coll Cardiol. 2001;37:153-6.
25. Lucia A, Rabadán M, Hoyos J, Hernández-Capilla M, Pérez M,
Chicharro JL et al. Frequency of the VO2max plateau phenomenon in
world-class cyclists. Int J Sports Med. 2006;27:984-92.
26. Siegel S. Nonparametric Statistics for the Behavioral Sciences. McGraw-
Hill, Inc, 1956.
27. Peres FP. Efeitos da suplementação da glutamina peptídeo e carboidratos
na performance de triatletas de alto nível. Dissertação de mestrado,
Piracicaba, SP, 2004, 71.
28. Van Hall G, Saris WHH, Van de Schoor PA, Wagenmakers AJ. The effect
of free glutamine and peptide ingestion on the rate of muscle glycogen
resynthesis in man. Int J Sports Med. 2000;21:25-30.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CHAPECOENSE - COPA DO BRASIL 2010


Alos Amigos, Torcedores, Familiares, e admiradores do nosso trabalho, sem dúvida, temos, principalmente eu, Preparador Físico da Chapecoense, e o Técnico Suca, e demais integrantes da Comissão Técnica, a grande oportunidade de reabilitar o grupo de atletas, pois se trata de uma competição importantíssima, que projeta a comunidade Chapecó, a entidade Associação Chapecoense de Futebol, e diretamente pode alavancar a carreira dos atletas e nossa como Comissão Técnica. E neste momento em que após quase 2 semanas que o Técnico Suca e eu, substituimos o Técnico Mauro Ovelha e o Preparador Físico Klauter Barros, de enorme serviços prestados no clube, mas que por circunstâncias do futebol, deixaram o clube. Temos nós a missão de recuperar resultados, auto estima, e o grande futebol do time, que sempre foi pautado por disposição, competitividade e vigor físico, e certamente esperamos confirmar nosso otimismo e disposição em trabalhar, com vitórias. Agradecemos todo o apoio recebido até aqui desde nossa chegada em Chapecó, e continuamos prometendo muito trabalho. abraços, Boa Estréia amanha, quarta-feira dia 24.02.2010 às 21:00 Chapecoense x Brasiliense.

Sexo Antes das Competições

Publicado por Dr. Norberto Debbag 2008-03-31
O Sexo Antes das Competições Esportivas

Em relação ao sexo antes da prática de um esporte já foram criadas uma infinidade de crenças e mitos, que por sorte com o passar dos tempos as idéias já estão mudando, já que são feitas pesquisas de investigações médicas que, além de manisfestar que não baixam os rendimentos (em casais estáveis) aumenta o hormônio testorena tanto em homens quanto em mulheres, o que ajuda aos atletas.



A Testosterona é um hormônio sexual predominantemente masculina, com uma proporção de 10 a 15 vezes maior que a produção feminina, que é sintetizada a partir do colesterol pelas células de Leydig, que se encontram nos testículos produzindo espermatozóides (espermatogenes) e contém os caracteres sexuais masculinos (distribuição de pêlos, a voz, desenvolvimento muscular, etc...) e na mulher está presente nos ovários.

As propriedades são:
Atúa no metabolismo protéico, no crescimento muscular, aumenta o depósito da fosfocreatina, aumenta a síntese de glucógeno muscular, no crescimento ósseo, estimula a eritropoyesis (glóbulos vermelhos), motiva e dá agressividade, provoca o fechamento do cartílago de conjuntura (crianças).

É um hormônio que tem um papel importante no equilíbrio que é produzido com o treinamento, seus níveis no sangue estão mais elevados durante a manhã, já que a liberação é feita durante o sono ou durante um treinamento, é transportada no sangue por proteínas e se transforma em Dihidrotestosterona que é a forma ativa e correta de atuar.
Durante o treinamento, a poucos minutos a testosterona se eleva lentamente no sangue e alcanza o pico máximo entre os 30 e 40 minutos, logo começa a baixar ao redor de uns 90 minutos, quando o rendimento físico diminui e deve-se esperar até que o valor de testosterona que é em geral entorno de uns 40 a 60 minutos e pode iniciar outra etapa de treinamento. Dessa forma, se pode obter que em cada etapa aumentem os níveis no sangue.
Ao começo de um treinamento é conveniente começar com exercícios dinâmicos e poliarticulares.
Existem estudos que demonstram que exercícios curtos e intensos, produzem bons níveis de testosterona, a diferença de exercícios extenuantes e prolongados que baixam significativamente os níveis do hormônio.
O doctor A. Jannini da Unversidade L’Aquila na Itália, estudou o efeito do sexo antes das competições e concluiu que “o sexo estimula a produção de testosterona e aumenta a potência dos atletas”.
Outro estudo israelense, encabezado pelo doctor Alexander Olshanietzky investigou antes dos jogos olímpicos de Atlanta, em 1996, que o rendimento esportivo das mulheres estava diretamente vinculado com o número de orgasmos, especialmente as velocistas e saltadoras. Quanto mais orgasmos maior rendimento.



Conclusões:
Mas além dos mitos, foi demonstrado que a testoreno natural producida pelo organismo, aumenta no sangue, duranto o sono, por alguns tipos de treinamentos esportivos e com as relações sexuais.
De forma controlada, entre um casal estável, uma noite prévia antes da competição ou horas antes, relaxa os músculos, é prazeroso, produz o aumento das endorfinas (substâncias que produzem sensações de prazer, o desgaste físico se produz ao redor de 100 calorias aproximadamente, que equivale a subir dois andares o caminhar quatro quadras rápido, não implica um agotamento físico.
Paradóxicamente, existem estudos que demonstram que as mulheres tendo menos níveis de testosterona, com o orgasmo, aumenta tal hormônio e incrementa o rendimento em velocistas e saltadores.
Finalizando, quero transmitir que aquele esportista que quer ter relações sexuaís com seu par, antes das competições não afetam negativamente o rendimento, ao contrário uma vez que é algo natural e fisiológico.
No futebol existe quem está a favor e outros contra, mas deveriamos preguntar a seleção Brasileira o que opinão, ou então, olhamos seus resultados internacionais.


"Prevenir é Saúde"




Conclusões:
Mas além dos mitos, foi demonstrado que a testoreno natural producida pelo organismo, aumenta no sangue, duranto o sono, por alguns tipos de treinamentos esportivos e com as relações sexuais.
De forma controlada, entre um casal estável, uma noite prévia antes da competição ou horas antes, relaxa os músculos, é prazeroso, produz o aumento das endorfinas (substâncias que produzem sensações de prazer, o desgaste físico se produz ao redor de 100 calorias aproximadamente, que equivale a subir dois andares o caminhar quatro quadras rápido, não implica um agotamento físico.
Paradóxicamente, existem estudos que demonstram que as mulheres tendo menos níveis de testosterona, com o orgasmo, aumenta tal hormônio e incrementa o rendimento em velocistas e saltadores.
Finalizando, quero transmitir que aquele esportista que quer ter relações sexuaís com seu par, antes das competições não afetam negativamente o rendimento, ao contrário uma vez que é algo natural e fisiológico.
No futebol existe quem está a favor e outros contra, mas deveriamos preguntar a seleção Brasileira o que opinão, ou então, olhamos seus resultados internacionais.


"Prevenir é Saúde"

sábado, 20 de fevereiro de 2010

APRENDENDO COM A VIDA – A MAIOR UNIVERSIDADE


APRENDENDO COM A VIDA – A MAIOR UNIVERSIDADE

NO FUTEBOL PROFISSIONAL E EM MUITOS OUTROS SEGMENTOS, A RELACAO HUMANA E UMA BASE CONSISTENTE PARA VOCE CAMINHAR E PROGREDIR EM SEUS OBEJTIVOS. A EXTROVERSAO OU AO CONTRARIO A INTROVERSAO, SOB MEU PONTO DE VISTA, NAO SAO CARACTERISTICAS PRIORITARIAS PARA TER SUCESSO OU NAO. MAS CERTAMENTE A PESSOA COMUNICATIVA QUE FAZ RELACAO SOCIAL E PROFISSIONAL, TEM ALGUMAS VANTAGENS, SEM DUVIDA. NUMA EPOCA EM QUE A TECNOLOGIA TOMOU ESPACO, AINDA, A RELACAO INTERPESSOAL E IMPORTANTE E PRINCIPALMENTE NUM MEIO, ONDE, VOCE PRECISA UNIR
CONHECIMENTO TEORICO E PRATICO, EXPERIENCIA,, COMPETENCIA E MUITOS , MUITOS CONTATOS E AMIZADES PARA PROGREDIR PROFISSIONALMENTE. QUANDO INICIEI MINHA TRAJETORIA PROFISSIONAL, O MEIO ERA O TELEFONE CONVENCIONAL, HOJE, SOMANDO ALGUNS ANOS NO ESPORTE DE BASE E AMADOR, JA SE VAO CERCA DE 18 ANOS PASSADOS, E PARECE QUE EM 2010, JA NAO SABERIAMOS VIVER, SEM CELULARES, INTERNET, TV A CABO OU SATELITE, E FORA OUTRAS TANTAS INOVACOES, COMO IPOD, PENDRIVE, HD EXTERNO, E OUTRAS TANTAS QUE JA ESTAO RENOVANDO ESPACO COMERCIAL NAS LOJAS DO RAMO. MAS O QUE QUERO REGISTRAR, E QUE, VIA DE REGRA, APRENDI, QUE VC PRECISA SE RELACIONAR, AMPLIAR CONTATOS E AMIZADES, CERTA VEZ, UM GOLEIRO, QUE ATUOU NO EC NOVO HAMBURGO, DEFINIU, DE FORMA SIMPLES O QUE E NOSSA VIDA NO FUTEBOL: “NO FUTEBOL VOCE PRECISA CONHECER PESSOAS QUE CONHECEM PESSOAS”, E EU PENSO QUE E EM TUDO NA VIDA. QUEM NAO TEM ALGUMA HISTORIA, QUE ALGUEM INDICOU O FULANO PARAO CICLANO E LA ESTA ELE TRABALHANDO.
EU, QUE NAO JOGUEI PROFISSIONALMENTE, MAS TIVE EXPERIENCIA DE JOGAR AMADOR EM CLUBES E COMPETICOES CITADINAS, JA LEVEI DOIS TECNICOS, E UM TREINADOR DE GOLEIRO PARA A ARABIA SAUDITA, E COLOQUEI DOIS TREINADORES DE GOLEIROS NA CHAPECOENSE, UM DELES CONQUISTOU O ESTADUAL DE SANTA CATARINA EM 2007, QUERO DIZER QUE O FUTEBOL FUNCIONA ASSIM. E ISSO, VC NAO APRENDE NO BANCO UNIVERSITARIO. VC APRENDE NAS EXIGENCIAS DA VIDA.
O FUTEBOL PROFISSIONAL TEM ALGUMAS CARATERISTICAS QUE VC SO APRENDE CONVIVENDO, HA MUITA PAPO DE QUE HA DE TERMOS CUIDADO COM AS RASTEIRAS PROFISSIONAIS QUE PODEMOS TOMAR ALI NA FRENTE POR AQUELES QUE SE DIZEM NOSSOS AMIGOS HOJE, MAS.......EU PENSO QUE NINGUEM DERRUBA NINGUEM OU OCUPA O ESPACO DE OUTRA PESSOA, SO PELO FATO DE NAO TER EXCRUPULOS PARA TENTAR O CARGO, SE VOCE TRABALHAR, FOR SERIO, E HONESTO, COM SUAS COISAS, COM O SEU CLUBE E COM SEUS ATLETAS, VOCE NAO VAI PERDER SEU CARGO........E SE POR DESTINO ISSO ACONTECER........NAO RESTA ALTERNATIVA, FICAR MASTIGANDO E REMOENDO A MAGOA, NAO VAI FAZER MAL A OUTRA PESSOA, VAI LHE CAUSAR MAL ESTAR, GASTRITE, ULCERA E OUTRAS COISAS PIORES. TALVEZ PERDOAR O PROXIMO SEJA UMA DAS DIFICULDADES DO SER HUMANO.......MAS, SE VC INVES DE GUARDAR RANCOR, VC SEGUIR E PEDIR SUCESSO E PROTECAO DE DEUS PARA O SEMELHANTE, MESMO QUE ELE TENHA, EM SUA CONVICCAO, TRAIDO SUA CONFIANCA........SERA A MELHOR ESCOLHA...........PQ, MESMO VC, SE FIZER UMA AUTO AVALIACAO.......VERA QUE TB JA COMETEU ALGUNS ERROS.
ENTAO............CABECA ERGUIDA E BOLA P FRENTE.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sobre Red Bull e Energéticos no Esporte

este texto foi me repassado pelo Prof. Claudio Café, atraves de um Fisiologista amigo dele.

RED BULL, o energético que rouba a energia do atleta!

Prof. Cláudio Café, quem lhe envia esse e-mail é Paulo Roberto, fisiologista atual do Depto. Médico do GR Barueri, o mais novo caçula da 1ª divisão do futebol paulista e já disputando a série B do Campeonato Brasileiro, e Professor responsável pela área de fisiologia do Curso de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo. O meu amigo Luis Inarra, com quem já trabalhei na Portuguesa a 4 anos atrás pediu que fizesse esse contato com você para dar algumas explicações científicas sobre a bebida energética RED BULL. Prof. Café, o RED BULL contém a Cafeína em grande quantidade o que induz a estimulação do Sistema Nervoso Central (SNC), propiciando maior quantidade de trabalho físico pelo organismo, e com isso exaurindo as reservas orgânicas de minerais importantes como o (ferro que age na formação da hemoglobina que transporta oxigênio para o organismo) e espoliando eletrólitos importantes (cálcio, magnésio, potássio) desidratando o atleta. Lembrando que essas bebidas tem álcool, que sabidamente desidrata o nosso organismo. Além disso, o RED BULL pode afetar a resposta do coração dos atletas, pois a adrenalina proveniente do sistema nervoso simpático é um hormônio que potencializa o seu trabalho cardíaco podendo gerar arritmias no coração. O RED BULL libera grande quantidade de adrenalina dos neurônios. A adrenalina, transportada pela corrente sangüínea até as células musculares, liga-se a sítios receptores específicos na membrana celular do músculo e ativa a proteína G. Assim que estes sítios na membrana plasmática são ocupados, a adenilato ciclase é convertida de um estado de repouso inativo a um estado de atividade máxima. A adenilato ciclase produz o AMP cíclico (AMPc) a partir de ATP. O AMP cíclico está no interior da célula e fica aumentado no músculo de 100 vezes ou mais. O AMP cíclico ativa a proteína quinase e esse é o primeiro passo numa amplificação em cascata que converte a proteína quinase de sua forma inativa em ativa. Esta por sua vez transforma a fosforilase b (inativa) em fosforilase a (ativa) e esta estimulação da fosforilase promove a quebra do glicogênio (utilização de glicose do músculo) produzindo grandes quantidades de glicose1-fosfato e, a partir dessa, glicose-6-fosfato. A conversão da fosforilase b a fosforilase a é considerada como mecanismo para aumentar a velocidade da glicogenólise (quebra do glicogênio, que é o combustível do músculo). Por outro lado, não só a fosforilase é ativada por uma elevação na concentração de AMP cíclico, mas também a proteína-quinase ativa converte a glicogênio-sintase ativa em sua forma inativa. Assim, o desdobramento e a síntese de glicogênio não ocorrem simultaneamente, um aspecto importante do controle metabólico do glicogênio.
Embora o músculo esquelético contenha pouca quantidade de glicogênio, quando comparado ao fígado, o glicogênio muscular é essencial ao organismo porque sua quebra pela fosforilase ativa (uma enzima) fornece uma fonte imediata de glicose 6-fosfato para ser metabolizada na glicólise até ácido láctico e para produção de ATP, fornecendo energia para as atividades violentas e rápidas. Contudo, o PERIGO da utilização do RED BULL é a velocidade exagerada de uso e o efeito potencial sobre as estruturas orgânicas aumentando em muitas vezes de forma artificial o metabolismo do corpo (doping). O atleta momentaneamente sente – se cheio de energia, tende a falar mais rápido, pode ter insônia, não se alimenta direito e o cansaço aparece mais tarde quando o efeito fisiológico aumentado começa a diminuir. Pra amenizar o problema, se não tiver jeito de parar com isso, oriente os atletas a evitar o café, chá e coca-cola, pois esses tem muita xantina e teobromina, que são estimulantes. Faça os atletas beberem bastante água (2 litros) para tentar eliminar esses efeitos ruins. Bom, eu nem imagino como é a estrutura de um clube aí no oriente médio, mas pra você ter uma idéia de como alguns países emergentes do futebol estão se preocupando com a melhoria das condições para a prática do futebol, devo está indo até ao Japão em Dezembro de 2007 a convite de um clube da primeira divisão desse país para implantar toda a estrutura médica-esportiva objetivando o maior ganho de performance atlética com fundamentação científica. Parece que alguns países estão entendendo que a experiência da medicina esportiva do Brasil é muito boa. Bom, Prof. Café, precisando de mim, disponha, espero que essa informações possam lhe ajudar.
Um abraço,

sábado, 13 de fevereiro de 2010

CHAPECOENSE 1 X 1 JEC (13.02.10)

SE ANALISARMOS O RESULTADO, EM CASA, DIANTE DA TORCIDA, PODEMOS LAMENTAR, AGORA, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE APRESENTAMOS NA QUINTA FEIRA, E EM MENOS DE 48 HORAS APÓS, ENTRAMOS COM A EQUIPE PARA ENFRENTAR O LIDER DA COMPETIÇÃO, UM EMPATE,,,,,,BOM, PODE SER O PONTAPÉ INICAL PARA UMA GUINADA RADICAL EM DIREÇÃO AO TOPO, E ASSIM ESPERAMOS. O GRUPO MOSTROU QUALIDADE, BEM POSTADO, E APLICADO, CONQUISTOU A VANTAGEM E SOFRER O EMPATE, TALVEZ FOI UM CASTIGO, NA ÚNICA POSSIBILIDADE CEDIDA AO ADVESÁRIO..... PONTO FINAL,,,,,,,,,,AGORA VAMOS TRABALHAR, UNIR, INTEGRAR, RECUPERAR E MOSTRAR QUE O VERDÃO DO OESTE,,,,A GRANDE CHAPECOENSE DE TANTAS CONQUISTAS E ALEGRIAS, ESTÁ PRONTA PARA UMA REAÇÃO ÉPICA,
NOTA: PARA O TÉCNICO SUCA E PARA O PREP. FÍSICO JOSÉ LUMMERTZ,,,TEMOS A EXATA IDÉIA, DO VALOR DA OPORTUNIDADE QUE TEMOS, AO COMANDAR O CLUBE. PODEM TER CERTEZA, TRABALHO E DEDICAÇÃO É NOSSA CARACTERÍSTICA, CONTAMOS COM O APOIO DA TORCIDA, IMPRENSA, E TODOS QUE POSSAM COLABORAR.

ABRAÇOS, PROF. JOSÉ LUMMERTZ

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CHAPECOENSE

Apresentamos hoje, dia 11 de fevereiro de 2010,,,,,,ao grupo de atletas, eu e o Técnico Suca, o ambiente não é o melhor,,,,vamos reverter, quando não se tem as vitórias, a torcida, a imprensa, a comunidade passam a desconfiar, o clima fica desfavorável, e os atletas ficam com a pressão, coisas normais no futebol, que busca resultados para dar a contrapartida de investimentos e alegrias ao torcedor,Estamos confiantes, vamos reverter rápido esta situação incomoda,

abraços,

Prof. José Lummertz

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

HERÓIS DO FUTEBOL - TEXTO COM ALGUM TEMPO, MAS SEMPRE ATUAL


PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL PROFISSIONAL

CLUBES PEQUENOS E MÉDIOS - “OS HERÓIS DO FUTEBOL”



O FUTEBOL PROFISSIONAL, EM ESPECIAL, PORQUE É ONDE TRABALHAMOS E DEDICAMOS MUITOS MOMENTOS DE NOSSOS DIAS, É APAIXONANTE, SEM DÚVIDA, POIS
MEXE COM OS SONHOS E ILUSÕES DAS PESSOAS. ISTO É UM FATO.
SABEMOS TODOS NÓS, QUE O NÍVEL DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM EM CLU-
BES PEQUENOS E MÉDIOS, HOJE, JÁ ESTÁ QUASE NO PATAMAR DAQUELES QUE MILITAM
NOS CHAMADOS GRANDES. E ESTOU FAZENDO REFERÊNCIA À TODOS INTEGRANTES DAS
COMISSÕES TÉCNICAS, GERENTES DE FUTEBOL, E OUTROS STAFFS.
VEJAMOS SÓ, AS DIFICULDADES NESTES CLUBES NORMALMENTE JÁ SÃO MAIORES, EXISTEM ALGUNS OBSTÁCULOS NORMAIS DO DIA À DIA, POR VEZES, FALTAM
REMÉDIOS, ATADURAS, ESPARADRAPOS, CHUTEIRAS, EXAMES MÉDICOS, MÉDICOS, FISIO-
TERAPEUTAS, ALIMENTOS, ETC. MAS NEM TODOS SÃO ASSIM, E QUERO DEIXAR CLARO QUE
ESTE ARTIGO NÃO É UMA CRÍTICA, MAS UM ALERTA PARA NOSSA VALORIZAÇÃO.
TIVE A FELICIDADE DE ESTAR À FRENTE DA PREPARAÇÃO FÍSICA DO ESPORTE
CLUBE NOVO HAMBURGO(RS), EM 1996, ONDE FIZEMOS UMA BELA CAMPANHA NA SEGUNDONA GAÚCHA, OBTENDO O TÍTULO E O ACESSO A INTERMEDIÁRIA DE 1997. NAQUELA CAMPANHA, TIVE A OPORTUNIDADE DE CONVIVER COM PESSOAS COMO O
POPÉIA(TÉCNICO), O CAIO JR, BIZÚ, PAULO CESAR MAGALHÃES, ENTRE
OUTROS, POIS QUERO DIZER QUE O APRENDIZADO FOI MUITO GRANDE, ERAM ENORMES
OS ADVERSÁRIOS INTERNOS (FALTA DE RECURSOS, ETC) E AINDA EXISTIAM OS EXTERNOS
(AS OUTRAS 15 EQUIPES). PORÉM À EXEMPLO DE OUTRAS EQUIPES, A UNIÃO E O DESEJO DE
BUSCAR MELHORES CONDIÇÕES PROFISSIONAIS FALARAM MAIS ALTO. A EQUIPE FOI
CAMPEÃ. APÓS A CONQUISTA EM UMA REUNIÃO COM O PRESIDENTE O ZAGUEIRO DA EQUIPE PEDIU UM “TROCADO” PARA COMPRAR UM PRESENTE DE NATAL PARA NOIVA
(ERA 23/12), NÃO CONSEGUIU E SAIU DA SALA CHORANDO. PODE? É, ASSIM FUNCIONAM
AS COISAS PELO NOSSO VERDADEIRO FUTEBOL.
FUGI UM POUCO DO QUE PRETENDO COMENTAR, MAS FOI PARA ILUSTRAR OS
PROBLEMAS QUE PASSAMOS.
NÓS, PROFISSIONAIS QUE ESTAMOS BUSCANDO ESPAÇO, PRECISAMOS URGENTEMENTE
REPENSAR NOSSAS ATITUDES, NÃO OLHAR PARA UM COLEGA DE PROFISSÃO, SEJA ELE
TÉCNICO, PREPARADOR FÍSICO, DE GOLEIROS, MASSOTERAPEUTA, ETC, E PENSAR QUE ELE
PODE TIRAR NOSSO EMPREGO, NÃO, DE FORMA ALGUMA, PRECISAMOS NOS UNIR, UM INDICAR O OUTRO, CONFIAR NO OUTRO, OUVIR O OUTRO. CADA DIA MAIS PROFISSIONAIS
ENTRAM NO MERCADO, E AÍ? QUE BOM. VAMOS AUMENTAR NOSSA QUALIFICAÇÃO, VAMOS BUSCAR NOVOS TREINAMENTOS, VAMOS QUALIFICAR OS PLANEJAMENTOS E CER-
TAMENTE VAMOS ACERTAR MAIS. A CONCORRÊNCIA SEMPRE FOI E SERÁ SALUTAR.
POIS, O QUE LAMENTO PROFUNDAMENTE, É QUE AS BASES SALARIAIS PARA TODOS QUE ATUAM NESTES CLUBES, DESDE TÉCNICO ATÉ ATLETAS E AUXILIARES, VEM
SENDO ARROCHADAS, DIMINUÍDA, SEMPRE COM VELHOS CHAVÕES. VAMOS PAGAR POUCO,
MAS EM DIA, AQUI É POUCO MAS NÃO ATRASA, OU PIOR, NÃO PAGAMOS MUITO MAS É
OPORTUNIDADE, VOCÊ VAI GANHAR POUCO MAS ESTÁ NA VITRINE, ETC.
E A COBRANÇA DO TRABALHO É A MESMA, NÃO PODE PERDER TRÊS, SE PERDER
PRECISAMOS REPENSAR, MAS E A TRANQUILIDADE PARA ESTES HERÓIS. COMO DESEM-
PENHAR BEM, SE VOCÊ SABE QUE SE JOGAR MAL, VAI FICAR DESEMPREGADO, SE PERDER
DOMINGO, VAI TER QUE BATER DE PORTA EM PORTA. PRECISAMOS DE ALGUMA FORMA,
HUMANIZAR ESTA SITUAÇÃO. ACREDITO QUE PODEMOS MELHORAR ESTA SITUAÇÃO PARA
CONDIÇÕES MAIS DIGNAS AOS “HERÓIS DO FUTEBOL.” VAMOS REFLETIR MAIS”. PENSO QUE
TALVEZ, PUDESSEMOS CRIAR ALGUMAS DIRETRIZES DENTRO DO PROFISSIONALISMO.


“POR UM FUTEBOL MELHOR E MAIS FORTE PARA TODOS”

Profº José Lummertz - Cref-RS2-G00124
e-mail:joselummertz@hotmail.com

Esclarecendo-Saimos do Brusque FC




20 meses no Brusque, 82 jgs, oficiais 69, 36v-12e-21d e amistosos 13, 6v-4e-3d, oficiais= 58% aproveitamento e amistosos=56,4%, foi legal.
Deixamos 3 Títulos, muitos amigos, e a certeza de sempre termos realizado todo trabalho com dedicação e honestidade. Infelizmente, após os úlitmos resultados e um desgaste natural de relacionamento com a direção, não restou saída,e a troca de comando foi a opção da Direção do Brusque FC. O atual elenco é qualificado, tem bons valores e pode surpreender ainda os que já não acreditam mais. Um pouco mais de tranquilidade, e jogar com mais alegria e menos cobranças,,,,,,vão render. Isso é minha opinião, Página virada, aqui ficam boas lembranças e grandes amigos. Sempre tive bom trânsito com a impprensa, torcida e direção,,,,,abraços a todos,

sábado, 6 de fevereiro de 2010

PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO

PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO FÍSICO NO FUTEBOL PROFISSIONAL



ENTENDE-SE COMO PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO FÍSICO NO FUTEBOL E/OU QUALQUER OUTRO DESPORTO, AS FASE EM QUE SE SUBDIVIDE UMA PREPARAÇÃO
FÍSICA, A QUAL VISA COM SUA SEGMENTAÇÃO, DEFINIR OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE
UM PERÍODO, PARA NO CONJUNTO DAS ETAPAS, ALCANÇAR O CONDICIONAMENTO
NECESSÁRIO PARA ATINGIR AS METAS PRÉ-ESTABELECIDAS.

ALGUMAS DEFINIÇÕES TEÓRICAS:

DE ACORDO COM GOMES TUBINO(1984), CHAMA-SE PERIODIZAÇÃO DE UM TREINAMENTO
DESPORTIVO, A DIVISÃO DO MESMO EM ETAPAS;
O PROFESSOR ESTÉLIO DANTAS, 1985, DEFINIU PERIODIZAÇÃO COMO O “PLANEJAMENTO
GERAL E DETALHADO DA UTILIZAÇÃO DO TEMPO DISPONÍVEL PARA TREINAMENTO, DE
ACORDO COM OS OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS PERFEITAMENTE ESTABELECIDOS, RES-
PEITANDO-SE OS PRINCÍPIO CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO.”
PARA VALDIR JOSÉ BARBANTI(1979), “PERIODIZAÇÃO É A DIVISÃO ORGANIZADA DO TREI-
NAMENTO ANUAL COM INTUITO DE PREPARAR O ATLETA PARA AS COMPETIÇÕES MAIS
IMPORTANTES, TENDO COMO OBJETIVO PRINCIPAL CONCILIAR O TREINAMENTO, DE TAL
FORMA QUE OS MELHORES RESULTADOS SEJAM CONQUISTADOS NO PERÍODO DETERMI-
NADO.”
O PROFESSOR E PREPARADOR FÍSICO, CARLOS ALBERTO LANCETA(1986), DEFINE COMO A,
“DIVISÃO DO TREINAMENTO EM VÁRIOS PERÍODOS E CICLOS COM OBJETIVO DE QUE OS
MELHORES RESULTADOS ACONTEÇAM EXATAMENTE NO PERÍODO DETERMINADO.”

PARTINDO DO PONTO, ONDE JÁ EXPLICAMOS O QUE É PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO,
VAMOS VERIFICAR OS PERÍODOS EM QUE DIVIDIMOS O MESMO:

1º PERÍODO PRÉ-PREPARATÓRIO
2º PERÍODO PREPARATÓRIO
3º PERÍODO DE COMPETIÇÃO
4º PERÍODO DE TRANSIÇÃO

PERÍODO PRÉ-PREPARATÓRIO
É UM PERÍODO FUNDAMENTAL PARA A MAXIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE TREINAMENTO, POIS É NELE QUE SÃO LEVANTADAS TODAS AS VARIÁVEIS A SEREM ENVOLVIDAS, SEGUINDO-SE UMA CONSTATAÇÃO DOS DIFERENTES ESTÁGIOS EM QUE SE ENCONTRAM
AS MESMAS, PARA FINALMENTE OCORRER A FORMULAÇÃO DE UM COMPLEXO DE PROCE-
DIMENTOS A SEREM OBEDECIDOS.

PERÍODO PREPARATÓRIO
PODEMOS DIZER QUE ESTE PERÍODO VISA FUNDAMENTALMENTE AUMENTAR OS NÍVEIS DE
POSSIBILIDADES FUNCIONAIS DO ORGANISMO E DAS QUALIDADES FÍSICAS NECESSÁRIAS PARA O FUTEBOL, ASSIM COMO DESENVOLVER OS ATOS MOTORES E ESPECÍFICOS DESSA
MODALIDADE, E AINDA CRIAR UM ARSENAL DE CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS FAVORÁVEIS
PARA AS ATIVIDADES EM EXPECTATIVA, TUDO ISSO BUSCANDO A AQUISIÇÃO DA FORMA
DESPORTIVA AMBICIONADA NO PLANEJAMENTO DO TREINAMENTO.

PERÍODO DE COMPETIÇÃO
É O PERÍODO EM QUE OS ATLETAS, ATINGINDO O PEAK, REALIZARÃO NA COMPETIÇÃO ALVO, A SUA PERFORMANCE MÁXIMA. A CARGA DE TRABALHO APLICADA É REDUZIDA
EM 20 À 30%, SENDO INCREMENTADA A PREPARAÇÃO TÉCNICA EM DETRIMENTO DA
PREPARAÇÃO FÍSICA. NESTA FASE, NENHUMA ALTERAÇÃO PODE SER INTRODUZIDA NA
PERFORMANCE (SIGNIFICATIVA). A PREPARAÇÃO FÍSICA ESTÁ COMPLETADA E QUALQUER
TENTATIVA DE MUDANÇA, ALÉM DE NÃO SER APROVEITÁVEL DEVIDO À EXIGUIDADE DO
TEMPO, PODERÁ COMPROMETER AS ESTRUTURAS ANTERIORES.

PERÍODO DE TRANSIÇÃO
ESTE PERÍODO TEM COMO FINALIDADE PROVOCAR PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO NOS
ATLETAS, DEPOIS DOS EXIGENTES PROGRAMAS DE PERFORMANCE DESENVOLVIDOS NA
TEMPORADA E EXAUSTIVAS COMPETIÇÕES DISPUTADAS.



COMENTÁRIOS DO AUTOR:

NESTE TEXTO PODEMOS ENTENDER UM POUCO DA PROGRAMAÇÃO QUE EXISTE NO FUTEBOL PROFISSIONAL, MAS POR OUTRO LADO SE ANALISARMOS DO PONTO TÉCNICO
DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS, PASSAMOS A CONSTATAR QUE VÁRIOS CLUBES, PELAS
MAIS DIVERSAS REGIÕES DO PAÍS, E TENHO RODADO POR ALGUNS ESTADOS, FICAM À
MERCÊ DO MERCANTILISMO DO FUTEBOL PROFISSIONAL . NÃO QUE CONSIDERE QUE O
CAPITALISMO E O COMÉRCIO SEJAM CONDENÁVEIS DENTRO DO ESPORTE, POIS SEM ELES
O DESPORTO TALVEZ ESTIVESSE MAIS PRECÁRIO. MAS VEJO O LADO DOS ATLETAS, DAS
COMISSÕES TÉCNICAS, DAS PESSOAS ENVOLVIDAS DIRETAMENTE, DAS NECESSIDADES
DIRETAS DO RESULTADO FAVORÁVEL DENTRO DE CAMPO.
NOS ÚLTIMOS ANOS, TALVEZ COM EXEÇÃO DO CAMPEONATO GAÚCHO, QUE FAVORECEU DE
CERTA FORMA OS CLUBES DO INTERIOR, POIS EMBORA CLASSIFIQUEM APENAS 04 CLUBES
PARA O QUADRANGULAR FINAL, ESTES ESTARÃO EM ATIVIDADES ATÉ MAIO, OS DEMAIS
CAMPEONATOS SÃO TODOS RÁPIDOS, VER O CATARINENSE, O PARANAENSE, O
PAULISTA, O CARIOCA, O GOIANO, ETC. O QUE ACONTECE É UM CALENDÁRIO DE POUCOS
JOGOS, COM MUITAS EXIGÊNCIAS DE VITÓRIAS, COM POUCO TEMPO DE PREPARAÇÃO, OU
ATÉ O CONTRÁRIO COM MAIS TEMPO DE PREPARAÇÃO, MAS COM APENAS UM MÊS DE
COMPETIÇÃO. ISTO NÃO FAVORECE A TRANQUILIDADE DOS PROFISSIONAIS, POIS AQUELES
QUE NÃO CONSEGUIREM COLOCAÇÃO EM CLUBES COM CALENDÁRIOS ANUAIS, ESTARÃO
SEMPRE PRECIONADOS E PSICOLOGICAMENTE AFETADOS COM O FANTASMA DO DESEMPREGO. NOS CLUBES PEQUENOS NORMALMENTE OS GRUPOS DE ATLETAS SÃO BASTANTE ROTATIVOS, E ATLETAS CHEGAM E SAEM RAPIDAMENTE, POR DIVERSOS MOTI-
VOS, DEFICIÊNCIAS FÍSICAS, TÉCNICAS, PROPOSTAS MELHORES, DECISÃO DE DIRETORIA,
ETC.
ENFIM, ESTES FATORES PREJUDICAM TODA A PROGRAMAÇÃO DOS PEQUENOS, FAVORECENDO OS GRANDES, QUE VIA DE REGRA POUCO SE PREOCUPAM COM OS ESTADUAIS, E USUFRUEM DE TRANQUILIDADE PARA UMA BOA PERIODIZAÇÃO ANUAL.

PROFº JOSÉ LUMMERTZ
PREPARADOR FÍSICO
CREF/RS GR/000124RS
e-mail: joselummertz@hotmail.com

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

História das Arábias- Por minha Esposa


Minha história é hilária, preste atenção.


Eu sou a Fabrícia e tenho 32 anos, (1999)

Minha amiga de Goiânia é a Luciene e também tem cerca de32 anos,

O filho dela é o Mateus, e hoje deve estar com 5 anos,

O meu noivo é o José Lummertz e está com 34 anos,

O marido da Luciene e pai do Mateus é O Paulo Henrique, e está com 35 anos.


O Paulo Henrique é Treinador de Goleiros e recebeu um convite para atuar no Al Raed da cidade de
Bureidah na Arábia Saudita, cerca de 300km de Ryad (capital saudita). Ele estava trabalhando no
Anápolis(GO) juntamente com o meu noivo, como, quando ele foi convidado, perguntaram se ele
Conhecia um Preparador Físico, ele indicou o José Antônio, e lá se foram os dois para uma temporada
De + ou – 7 meses. O time era da 2º divisão, foi Vice-campeão e classificaram-se para a divisão especial
Da temporada seguinte.
Esta 1º temporada foi de agosto/98 à março/99 sem retorno ao Brasil.
O Paulo Henrique, como já era casado conseguiu levar a Luciene e o Mateus em Janeiro/99. Obs: As leis
Sauditas não permitem o visto para mulheres solteiras e eu fiquei no Brasil.

Retornaram para o Brasil em 18 de março de 1999, e como foram bem no campeonato já ficaram acertados
Para a temporada seguinte.

Sabendo das leis islâmicas eu e o José Antônio encaminhamos uma “UniãoEstável” para posteriormente
Conseguir o visto.

Tudo certo, chegou julho e lá se foram novamente o José Antônio e o Paulo Henrique Para Bureidah, + ou
- pelo dia 08 de julho/99.

Passado algum tempo e depois de vários telefonemas e faxes, Paulo Henrique e Luciene e Eu e José
Antônio acertamos que nós (Eu, Luciene e Mateus) iríamos juntos para a Arábia.

Aqui começa a parte engraçada:
- Bureidah é talvez a 4º cidade da Arábia Saudita, fica em uma região bem central, e seu povo é extremamente conservador com as leis islâmicas. A Mulher anda totalmente encoberta inclusive
Com lenço e véu na cabeça, e as mais conservadoras até com luvas e meias nos pés.
- O calor as vezes é muito intenso, perto de 50 55º. E as vestes são as mesmas.
Os vistos para entrada na Arábia são enviados daquele país para seu consulado em Brasília, com prévia
Responsabilidade dos maridos e do clube no qual eles trabalhavam.
Encaminhei minha documentação para a Luciene(pois ela morando em Goiânia ficava mais fácil para
Retirar os vistos na Embaixada Saudita), tudo ok, com a documentação e os passaportes, eles estavam
Todos de posse de Luciene em Goiânia.
Viagem marcada de São Paulo – Roma – Jeda – Bureidah.
Eu deveria sair de Porto Alegre às 11:00 e encontrar a Luciene no Aeroporto em SP às 13:00.
O Voo para Roma sairia as 16:00 e voo internacional as empresas pedem 2h de antecedencia.
A Luciene se enrolou em Goiânia( estava ansiosa) foi sacar em um caixa eletronica, quando saia
Para o aeroporto, sacou e esqueceu a carteira com o documentos em cima da máquina e foi embora.
Quando quase chegava ao aeroporto de Goiânia lembrou da carteira e teve de voltar, pronto perdeu
O voo das 11:oo e o encontro comigo. Por sorte ainda encontrou a carteira. Tudo bem. Como nós
Não nos conhecíamos pessoalmente, falavamos apenas por telefone, ela lembrou de avisar meus
Familiares do problema. Eu já nervosa em São Paulo liguei para minha Mãe que contou o ocorrido.
Acontece que a Luciene e o Mateus tiveram de pegar um voo para o Aeroporto de Congonhas e de
Lá um táxi para o Aeroporto Internacional. Era uma luta contra o horário e praticamente incomunicáveis.
Eu tentando deixar mais ou menos tudo acertado no balcão da Aliitália, já havia falado dos incidentes até
Com o gerente e nada de Luciene e Mateus. Como eu tive um grave problema auditivo, quando a Luciene
E o Mateus chegaram no aeroporto totalmente atrasados e desesperados como eu também, já meio á
Prantos e eu desolada porque se perdesse o voo, fatalmente não poderia ir em outro, devido Há
Horários e minhas folgas profissionais, o Mateus gritava Fabriiiiciiia e eu nada, pois não estava ouvindo.
Até que derepente vendo uma mulher também chorando desesperada e com uma criança, pensei só pode
Ser a Luciene, Graças a Deus era, Como o atendente já havia quase esgotado todos os limites de tempo,
Corremos e enfim conseguimos embarcar. ALELUIA.

ENFIM, ALELUIA, PRESTE ATENÇÃO NO RESTANTE.


- Jeda é uma cidade da Arábia que recebe os voos provenientes da Itália.
- Bureida fica cerca de 900km de Jeda e 2 horas de vôo.
- Jeda possui 2 aeroportos, um Internacional e um Doméstico.
- O s dois são próximos e possuem ligação de pistas internas para os funcionários do aeroporto, e
Ligação externa por rodovias para os passageiros. Estas rodovias levam cerca de 30 minutos de desloca-
Mentos de um aeroporto a outro.
- Para nós descermos em Jeda, território saudita já tivemos que preencher diversos docs. Alfandegários
De controle de passageiros e os policiais só liberam as mulheres no momento em que seus maridos as
Recebem e se identificam.
Chegamos em Jedah às 19:00 fizemos todos os processos e nada do José Antônio e do Paulo Henrique.
Problema: Eles chegaram no aeroporto Doméstico e nós no internacional.. Como eles sabiam do esque-
Ma e que estavam atrasados, pois chegaram no doméstico no mesmo horário. Eles procuraram se deslocar
Para o internacional, Tudo ok. Negativo. Nós nos idetificamos para a polícia e esta não achando nossos
Maridos encaminharam-nos para esperá-los no aeroporo doméstico. DESENCONTRO 1 – PÂNICO.
O José Antônio e o Paulo Henrique, esperam um pouco, indagaram a alguns policiais e nada, até que
Um policial furioso sabendo do caso disse, corram para o aeroporto doméstico que suas esposas estão
Lá. DESENCONTRO 2 – PÂNICO. Quando eles retornaram, a polícia já havia decidido levar nós
Novamente para o aeroporto internacional e encaminharam-nos para um setor de estrangeiros retidos
Com problemas. A polícia já estava procurando um jeito de colocar nós no 1º vôo para fora da Arábia.
Como a Luciene falava pouco o inglês, eu procurava explicar e nos defender.
Neste meio tempo, o José e O Paulo retornaram para o aeroporto internacional e tentavam localizar
A gente, foram a diversos setores até que um policial superior resolveu atende-los e entrou em conta-
To com os demais setores do aeroporto localizando a gente e nos encaminhando para um final
Feliz depois de quase 4 horas de pânico no Território Saudita, encontramos os rapazes e no dia
Seguinte seguimos para Bureidah, onde permaneci por 20 dias.

JOGO CHAVE

CRICÍUMA X BRUSQUE, SÉTIMA RODADA DO ESTADUAL DE 2010 DE SANTA CATARINA, PARA NÓS DO BRUSQUE, UM DIVISOR DE ÁGUAS,,,,,,GANHAR E SEGUIR BUSCANDO A VAGA NA SEMI-FINAL DO TURNO, OU ENFRENTAR AS ADVERSIDADES DE QUEM TRABALHA NO FUTEBOL COM AS DIFICULDADES QUE OS MAUS RESULTADOS NOS OBRIGAM. CERTAMENTE O ELENCO ESTÁ FOCADO, LIGADO E VAI REAGIR DEPOIS DA PÉSSIMA ATUAÇÃO QUE TIVEMOS FRENTE A BOA EQUIPE DO IBIRAMA. SOMOS CONSCIENTES,,,TEMOS ALGUNS PROBLEMAS, E VAMOS SUPERA-LOS COM TRABALHO E DEDICAÇÃO,,,,PORÉM, DESTACAR QUE O NÍVEL DO CAMPEONATO É EQUILIBRADO, QUE AS EQUIPES BUSCAM REGULARIDADE E PONTUAÇÃO BOA, É BOBAGEM,,,,TODOS SABEMOS DISSO,,,,,NÓS DO TRABALHO DIÁRIO COM ELENCO, ENFRENTAMOS A SITUAÇÃO DE UMA MANEIRA, A DIREÇÃO, QUE INVESTE E REPRESENTA TODO O PLANEJAMENTO DO CLUBE, COMUNIDADE E INVESTIDORES, ENFRENTA COM OUTROS OLHOS,,,,,,BOM E A TORCIDA, A TORCIDA, NORMAL, COMO EM TODO LUGAR, APAIXONADA, SEMPRE, APAIXONADA,,,,,TENHAM CERTEZA, PODEMOS ERRAR,,,,,,,MAS NUNCA POR OMISSÃO,,,,,E VISANDO SEMPRE A VITÓRIA, ABRAÇOS,

PROF. JOSÉ LUMMERTZ