quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Futebol: declínio de resultados

O futebol, além do campo e da paixão popular, envolve diversas variáveis e que via de regra contribuem direta ou indiretamente na performance dos atletas e nos resultados dos jogos e competições. É possível pensar e analisar pelo menos três possíveis variáveis e intercorrências básicas: a estrutura profissional, fator social e psicológico.

Há os fatores diretamente ligados ao treinamento dos atletas e equipes. Variáveis como os físicos, técnicos, tipos de treinamentos, planejamento e organização. A estrutura da academia, por exemplo, vestiários, ou mesmo a estrutura do departamento médico e fisioterapia.
A infraestrutura organizacional do clube também pode ter traços de interferência no declínio do futebol como o orçamento do clube, o administrativo, se há folha salarial em dia e contribuição social é depositada corretamente. Dos fatores sociais é possível pensar que as condições de origem dos atletas e profissionais, técnicos, familiares, financeiros, culturais, regionais muitas. Dos fatores psicológicos é preciso olhar para a autoestima, interação social e comportamental de cada atleta. Os valores agregados na formação total, poder de superar adversidades, união de grupo e definição de objetivos pessoais e coletivos.
De um modo sintético e com visão particular minha, creio que esses podem ser fatores que interferem no resultado do jogo e das competições, ou mesmo que refletem o perfeito funcionamento de toda esta complexa engrenagem. Se algum dos elos enfraquecer, ou você detecta e corrige rapidamente, seja readequando alguma situação, quer seja individual de algum atleta ou mesmo coletiva do grupo. Ou você fica fadado a encontrar maiores dificuldades e sofrer com o temido “declínio de resultados”.
Para aprofundar as discussões há artigos científicos e farta literatura disponível, porém a sensibilidade e a experiência dos profissionais diretamente envolvidos com os atletas, facilitam uma abordagem mais rápida e indicam em grande percentagem das ocorrências novas rotas para a manutenção dos resultados e vitórias.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O início internacional


“Tudo aconteceu bem rápido: em 1996 eu trabalhei no ECNH em Novo Hamburgo- RS, 1997 segui lá e em 1998 eu tive um convite. Paulo Cezar Magalhães me indicou para o China (Henrique Valmir da Conceição) os dois Campeões Mundiais pelo Grêmio 1983, que me levou para o Anápolis FC de Goiás, onde ficamos em terceiro lugar no Campeonato Goiano. Lá conheci o Paulo Henrique (treinador de goleiros e hoje Diretor do Brasiliense FC) que tinha um contato e me indicou para a Arábia Saudita.Na temporada de 1998/99 nós fomos para lá, juntamente com um treinador do Rio de Janeiro. Depois indicamos o China e lá a gente fez um acesso em uma equipe da segunda divisão, o Raed Sport Club, da cidade de Buraydah, 350 km da capital Ryadh, para a primeira e aí abriram muitas portas, porque a equipe estava em um momento delicado e a gente ajudou a mudar aquela situação. No ano seguinte, temporada 1999/2000 renovamos e seguimos lá, porém desta vez, na elite.” José Lemmertz

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Mais de 20 anos dedicados ao futebol

Dos tacos mexicanos ao kibe árabe.  O brasileiro José Lummertz viajou bons quilómetros  entre o Sudão, Tailândia, Arábia Saudita, México e entre clubes nacionais como preparador físico. São mais de 20 anos dedicados ao esporte e aos atletas e atualmente faz parte da comissão técnica da equipe profissional da Associação Chapecoense de Futebol.


Lummertz é graduado em Educação Física pela Universidade FEEVALE e Pós-graduado em Performance do Treinamento Desportivo pela Universidade Gama Filho.  O sonho de ser jogador profissional de futebol o levou a estudar a Educação Física. “Quando criança, o sonho, o fascínio por jogar futebol era enorme. Eu me via adulto como jogador de futebol, e a partir do momento que passei a ter as escolhas profissionais eu não me imaginava em outra função que não fosse a Educação Física”, comenta Lummertz.
A função do Preparador Físico de futebol, de maneira geral, é organizar o trabalho da temporada, planejando treinamentos, definindo suas sequências, cargas e evoluções, projetando os jogos e competiçõese fundamentalmente viabilizando o ápice da performance dos atletas. José Lummertz define sua função e seu objetivo como a de um facilitador do trabalho do jogador de futebol: “meu trabalho é de ser um facilitador na vida do atleta para que ele possa render ao máximo na temporada. Se o individual do atleta estiver bem o coletivo ficará bem”.
Sobre o início da carreira de preparador físico de futebol profissional Lummertz diz que a partida foi em 1996 no Esporte Clube Novo Hamburgo do Rio Grande do Sul. Porém antes de chegar lá, vivenciou a experiência do professor no ensino fundamental e médio, trabalhou com formação de atletas de base para o futebol e em equipes de handebol feminino, agregando conhecimento, afim de mais tarde trabalhar com atletas de futebol profissional. "Hoje, com a maior facilidade de informações e com o mundo globalizado, o Treinamento Desportivo não é diferente, busco sempre atualizar, estudar, e trocar informações com profissionais da área, não podemos estagnar", conclui.