quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE HORMÔNIOS - Estudo Acadêmico de Fabiane Felipsen da Cruz -2010

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE HORMÔNIOS
(by Fabiane Felipsen da Cruz - Formanda do Curso de Biomedicina da FEEVALE-RS

INTRODUÇÃO

O exercício físico tem por característica alterar diversas funções do organismo humano (Ciloglu, Peker et al., 2005). Muitos artigos descrevem a sua ação sobre o sistema endócrino, servindo de estímulo para a secreção de determinados hormônios e de fator inibitório para outros (Canali e Kruel, 2001).
O exercício físico induz a mudanças fisiológicas consideráveis no sistema imune. Alguns fatores clínicos de estresse induzem a alterações hormonais e imunológicas que possuem similaridades com o exercício. O exercício tem a capacidade de induzir uma imunomodulação mediada por complexa inter-relação entre hormônios, citocinas, fatores neurológicos e hematológicos promovendo leucocitose imediata que tem sua magnitude relacionada com a intensidade e a duração da atividade proposta (Estrela, A.L., 2006).
As alterações celulares (numéricas e funcionais) estão inter-relacionadas a alterações hormonais que ocorrem durante o exercicio e os efeitos dos hormônios, como por exemplo, o hormônio do crescimento (hGH) (Estrela, A.L., 2006).
A importância da participação de competições e programas de atividade física vem crescendo na vida de muitas pessoas, porém, a pressão sobre elas para que se alcance o melhor também aumenta, o que acarreta em estresse físico e mental (Pardini, 2001).

OBJETIVO

Este artigo de revisão objetiva um melhor entendimento da relação entre o exercício físico e o hormônio do crescimento (hGH).

SECREÇÃO E LIBERAÇÃO DO hGH

O hipotálamo que corresponde a uma pequena área no SNC é um centro coletor de informações relacionadas com o bem-estar interno do organismo. É responsável pelos fenômenos vitais e pelo comando da endocrinologia em geral. Atua diretamente sobre a hipófise e indiretamente sobre outras glândulas, sendo assim capaz de regular a secreção destes através de um mecanismo de feedback negativo. Também age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros a partir da sensibilização de diferentes receptores (Estrela A. L., 2006)
Neurônios especiais no hipotálamo sintetizam hormônios de liberação e inibição que controlam a secreção dos hormônios adeno hipofisários. O controle ocorre através dos vasos porta hipotalâmico hipofisário (Estrela A. L., 2006)
A primeira descrição do uso do hormônio do crescimento (hGH) em adultos foi feita por Raben em 1962. Desde então tem crescido o interesse sobre a importância fisiológica do hGH no adulto (Brasil, R. R. L. O. et al., 2001).
É um hormônio anabólico importante e seu papel na vida adulta tem recebido muita atenção nos últimos anos (Brasil, R. R. L. O. et al., 2001).
Sua secreção é controlada por dois fatores secretados no hipotálamo: hormônio de liberação do hormônio do crescimento (GHRH) e o hormônio de inibição do hormônio do crescimento (GHIH ou somatostatina) (Wilson et al., 1996).
As catecolaminas, a dopamina, a acetilcolina e a serotonina liberadas por diferentes sistemas neuronais no hipotálamo aumentam a velocidade de secreção, influenciando tanto a síntese de GHRH quanto a somatostatina (Weltman et al., 2000; Wideman et al., 2002).
O principal fator de controle da secreção da hGH a longo prazo é o estado nutricional dos tecidos, ou seja,o nível de nutrição protéica. A necessidade excessiva de proteínas celulares pelos tecidos como após um período de exercício intenso, promovem um aumento na secreção de hGH (Sartorio et al, 2001).
Os estímulos com efeitos na secreção de GHRH pelo hipotálamo com posterior estimulação da adeno hipófise para a secreção de hGH ocorrem a partir da diminuição da glicose ou dos ácidos graxos livres ou privação calórica prolongada, aumento de aminoácidos e jejum, exercício físico e estresse, puberdade, dopamina e são inibidos através do aumento dos níveis intracelulares de AMPc e de cálcio (Kern et al., 1995).
A secreção diária de hGH é ligeiramente aumentada em crianças, sobe ainda mais durante o período da puberdade e depois declina em níveis adultos. A redução tardia adicional da secreção de hGH em resposta ao GHRH e a outros estímulos ocorre com o envelhecimento, podendo ser parcialmente responsável pelo declíneo da massa corporal magra e da taxa metabólica bem como pelo aumento da massa adiposa (Mendell 1994).
Em geral, adultos saudáveis apresentam um ritmo circadiano de liberação do GH (~ 0,5 mg/dia), que é lento e estável, seguido de abruptas secreções de pico (15-20 µg/L) (Godfrey, Madgwick, Whyte, 2003). Contudo, mulheres apresentam maior e mais freqüente liberação de GH, tanto em estado de repouso quanto sob estresse (Ex.: exercício), se comparado a indivíduos do sexo masculino (Ehrnborg et al., 2003). Fisiologicamente, é somente durante o sono que homens apresentam maior secreção do GH e, ainda assim, esta é, na maioria das vezes, menor que a secreção observada em mulheres (Van Cauter, Copinschi, 2000).
A meia-vida plasmática do hGH é de 20 minutos e a secreção diária esperada para um adulto é de 300 a 500 ng (Mendell, 1994).
No decorrer do desenvolvimento humano, a secreção do hGH em ambos os sexos alcança concentrações máximas nos períodos de crescimento, principalmente na adolescência (Tirapegui, Fukushima, Grimaldi, 1993). Depois disso, tanto a freqüência como a amplitude ou intensidade da secreção reduzem-se, não sendo difícil encontrar indivíduos com cerca de 20 anos que secretem por dia mais que o dobro da quantidade de GH que indivíduos com cerca de 60 anos (Adams, 2000; Rosen, 2000; Rennie, 2003; Van Der Lely, 2004).

EXERCÍCIO FÍSICO
O exercício físico induz a mudanças fisiológicas consideráveis no sistema imune. Alguns fatores clínicos de estresse induzem a alterações hormonais e imunológicas que possuem similaridades com o exercício (Duarte et al., 1999)
O hGH é liberado de modo pulsátil em cursos de tempo irregulares e sua secreção está mais relacionada com a intensidade do que com a duração do estresse físico (Estrela, A. L., 2006).
Este hormônio não possui função principal no recrutamento induzido pelo exercício dos linfócitos em circulação, mas o treinamento em níveis intensos tem a capacidade de suprimir a função imune normal tornando os atletas mais susceptíveis ao aumento do risco de infecções durante o período d transição. (Wilmore e Costill, 1999). Entretanto a combinação do hGH com a adrenalina é responsável pelo recrutamento dos neutrófilos durante o estresse físico (Maas et al., 2000; de Vries et al., 2002).
Em 1976, J. Sutton encontrou resultados para definir a intensidade do exercício em relação a secreção de hGH. No exercício a resposta da elevação dos níveis de hGH ocorreu de 5 a 15 minutos após o início do estímulo. O exercício físico intenso tem a capacidade de aumentar a produção de hGH em até 50 vezes, sendo o nível normal de 1 a 5 ng/ml.
Na noite após a uma sessão de exercícios físicos de moderada intensidade a liberação de hormônios continua a ocorrer durante o sono. O hGH sofre uma diminuição na primeira fase e um aumento na segunda fase do sono (Kern et al., 1995).

EFEITOS DO hGH NO EXERCÍCIO FÍSICO

Metabolismo Protéico e Lipídico

Segundo estudos realizados, durante o exercício físico constante a liberação do hGH é estimulada e, além disso, a quantidade deste hormônio liberada é tanto maior quanto mais intenso for o exercício. Isto ocorre por que a atividade física estimula a produção de opiáceos endógenos, que inibem a produção de somatostatina hepática, um hormônio que reduz a liberação de hGH. (DEUSCHLE et al., 1998; McARDLE et al., 1988).
O hGH tem um papel importante sobre os efeitos do exercício físico, onde a sua liberação promove redução do catabolismo protéico e oxidação da glicose, mobilizando ácidos graxos livres do tecido adiposo a fim de gerar energia. Portanto, há um forte indício que nos leva crer na importância do hGH em situações de stress.
No entanto, o hGH também tem efeitos anabólicos, onde promove um aumento na massa muscular e na liberação de IGF-1, uma proteína de fator de crescimento (envolvido na estimulação do processo hipertrófico muscular) (Adams,2000).
Os efeitos do hGH no metabolismo protéico dependem da combinação hGH + IGFs + substratos (proteínas) (Rennie,2003). Em situações de onde há diminuição de substratos, concomitantemente há redução dos níveis de hGH, diminuindo massa muscular, força e resistência (Rudman et a., 1990).
Pesquisas mostram que, quando indivíduos saudáveis foram submetidos a infusão com hGH, em quantidade similar a fisiológica, observou-se aumento na capacidade de síntese protéica, reduzindo a degradação e liberação de aminoácidos pelo músculo, sendo isso traduzido como efeito anabólico (Fryburg, Barrett, 1993). Nesse sentido, o hGH pode servir como sinal anabólico para aumento da massa muscular e regularização das alterações que ocorrem durante o exercício físico.
Portanto, se o hGH tem efeitos anabólicos sobre o metabolismo protéico muscular, seria esperado que sua liberação diante de exercícios físicos intensos pudesse ajudar no ganho de massa muscular. Porém, estudos que comprovem sua eficácia no aumento de massa muscular são controversos. Alguns sugerem que o aumento de massa em atletas de diferentes esportes se deve não só á infusão crônica de hGH, mas também o uso de outro hormônios ou substâncias que induzem o anabolismo (Karila et al. 1998; Rennie, 2003; Fryburg, Barrett, 1991).
As diferenças entre os estudos mostram que os efeitos do hGH em indivíduos deficiente do hormônio não são iguais aos de indivíduos saudáveis (Rennie,2003). Além disso, o aumento do peso corporal relatado em diversos trabalho pode ser pelo fato de o hGH promove efeito antidiurético, onde há retenção de sódio, e consequentemente, água. Ou seja, o aumento seria nada mais do que retenção de líquido, não massa muscular (Moller et al. 1997; De Palo et al., 2001).
Já no metabolismo lipídico, as catecolaminas e insulina promovem a regulação hormonal, onde o hGH aumenta a concentração de glicerol e ácidos graxos, aumentando lipólise dos tecidos (Lange et al., 2002). Por outro lado, a redução de hGH promove acúmulo de gordura nos tecidos, observado em indivíduos deficientes do hormônio.
Em estudos com indivíduos normais, submetidos a infusão de hGH, observou-se aumento da lipólise do tecido adiposo nas regiões abdominais (Gravholt et al., 1999). Por outro lado, há estudos onde o uso de hGH não aumentou a taxa de oxidação de ácidos graxos livres para geração de energia (Hansen et al., 2005).
No entanto, o hGH também pode ter outros efeitos, como aumento da sensibilidade de catecolaminas, produzidas em grande quantidade durante exercícios físicos(Lange et al., 2002).
Dessa forma, vários estudos indicam que o hGH tem grande efeito positivo na redução da quantidade de gordura corporal.

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O hGH

Exercício aeróbio

A maioria dos estudos envolvendo atividades físicas do tipo aeróbias demonstra que a intensidade e a duração do exercício são principais fatores que alteram o perfil de liberação do GH (Wideman et al., 2002; Weltman et al., 2006). Além disso, variáveis como o nível de treinamento (Diego et al., 1992), a composição corporal (Lange, 2004), o gênero (Wideman et al., 1999) e a idade dos indivíduos estudados (Marcell, Wiswell, Hawkins, 1999) também podem modular a liberação deste hormônio (Jenkins, 1999; Rennie, 2003).
Em geral, pode ser observada elevação na concentração do GH na circulação sangüínea nos primeiros 10 a 15 min de exercício físico, realizado na intensidade de aproximadamente 30% do VO2máx (Sutton, Lazarus, 1976; Felsing, Brasel, Cooper, 1992; Wideman et al., 2002; Copeland, Consitt, Tremblay, 2002). Ao fim da atividade a concentração sistêmica do GH declina gradativamente até chegar ao valor pré-exercício, sendo que, na maioria das vezes, esta redução pode ocorrer em aproximadamente 60 min (Wideman et al., 2002).
O exercício físico aeróbio realizado cronicamente pode promover adaptações no organismo que são capazes de influenciar a liberação aguda do GH, o nível de treinamento passa a ser uma variável bastante relevante na avaliação do perfil de liberação do GH (Goldspink, 2005).
A maioria dos trabalhos indica que indivíduos não treinados, submetidos a uma sessão de exercício aeróbio, apresentam maior amplitude na liberação do GH que indivíduos treinados ou atletas (Deuschle et al., 1998). Uma das hipóteses para justificar este fenômeno está diretamente relacionada com a concentração de lactato liberada no exercício e, conseqüentemente, com a intensidade que este é realizado (Vanhelder, Goode, Radomski, 1984; De Palo et al., 2001; Doessing, Kjaer, 2005; Weltman et al., 2006).
Ao passo que as sessões de exercícios tornam-se crônicas, o organismo aumenta sua capacidade adaptativa e, para uma mesma intensidade relativa não é necessária elevada liberação do GH (Felsing, Brasel, Cooper, 1992). Nesta linha de pesquisa, a prescrição de atividades físicas próximas ou até acima do limiar anaeróbio pode ser muito eficiente em promover maior liberação do GH, contudo, é importante citar que exercícios muito intensos podem deixar de ter características aeróbias, levando o indivíduo à exaustão em curto espaço de tempo (Kraemer, Ratamess, 2005).
O gênero da amostra também é uma variável importante na avaliação do perfil de liberação do GH. No estado de repouso e durante o sono, mulheres apresentam maiores concentrações do GH que homens de mesma idade (Consitt, Copeland, Tremblay, 2002). Esta diferença parece estar principalmente relacionada aos efeitos do hormônio estradiol, que se acredita ser um potente estimulante da liberação do GH (Bunt et al., 1986; Consitt, Copeland, Tremblay, 2002; Copeland, Consitt, Tremblay, 2002).
Recentemente, Weltman et al. (2006) observaram que a amplitude e a freqüência da secreção do GH em mulheres jovens submetidas ao exercício aeróbio em diversas intensidades são maiores que a de homens em qualquer idade ou mesmo que a de mulheres pós-menopausa.
A liberação reduzida do GH em homens e mulheres idosos pode estar relacionada à baixa capacidade destes em realizar atividades mais intensas. Com isto, a produção de lactato pelos tecidos é menor, fato que não promove estímulos na secreção do GH. Apesar disso, cabe salientar que a prática de atividades físicas por indivíduos com idades mais avançadas pode ter inúmeros benefícios à saúde; contudo, parece ter pouco efeito direto sobre a liberação do GH.

Exercício resistido

Pesquisas com protocolos de diferentes níveis de intensidade têm sido utilizadas para verificar os efeitos do exercício físico resistido na liberação do GH. A cinética de liberação do GH induzida pelo exercício físico resistido é com freqüência avaliada por períodos não mais longos que 12-24 h após a atividade (Kanaley et al., 2001; Raastad et al., 2001).
Semelhantemente aos exercícios aeróbios, a concentração do GH, tanto em homens como em mulheres jovens, pode variar entre 5-25 μg/L dependendo do protocolo empregado; contudo, na maioria dos casos, a concentração de pico do GH nos exercícios resistidos ocorre imediatamente após o término da sessão (Hakkinen et al., 2000). Gradualmente, esta concentração de pico pós-exercício vai diminuindo até retornar aos valores pré-exercício.
Tem sido proposto que o aumento na quantidade de estresse mecânico, produzido pelo elevado número de repetições, a maior síntese e liberação de ácido lático e o processo de hipóxia durante exercícios resistidos podem estimular a liberação de GH (Vanhelder, Goode, Radomski, 1984; Kraemer, Ratamess, 2005). O aumento da acidose intramuscular pode estimular a atividade dos nervos simpáticos por meio de reflexo quimioreceptivo mediado por quimioereceptores intramusculares, aumentando a resposta do GH (Gordon et al., 1994; Hoffman et al., 2003). Em geral, protocolos de exercícios resistidos com maior volume (10 a 12 repetições) e cargas moderadas (≤60%) parecem otimizar a secreção do GH em mulheres (Kraemer et al., 1991).
Em relação aos efeitos do treinamento resistido sobre a liberação do GH, estudos demonstram uma resposta atenuada na secreção do GH, seja imediatamente após atividades físicas ou mesmo sobre a concentração em estado de repouso (Hurley et al., 1990; Bell et al., 2000).
Assim como nos exercícios aeróbios, as hipóteses a respeito dos efeitos do exercício resistido na liberação do GH em indivíduos com idades acima de 40 anos podem estar relacionadas à intensidade, à carga de trabalho e, conseqüentemente, à concentração de lactato liberado durante a atividade (Hakkinen et al., 2000; Wideman et al., 2002; Consitt, Copeland, Tremblay, 2002).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas evidencias apresentadas, o hGH é considerado um importante modulador do exercício físico.
Entretanto, apesar de serem empregados diversos efeitos anabólicos ao hormônio, poucos estudos comprovam a sua eficiência, exceto em situações extremas, associada a anormalidades orgânicas e psicológicas, que, na sua maioria, são normalizadas com a reposição hormonal adequada.
Por outro lado, no metabolismo lipídico o hGH tem demonstrado efeitos lipolíticos importantes, como mobilização dos ácidos graxos livres no tecido adiposo e aumento da sensibilidade a catecolaminas. Esses efeitos aumentam a capacidade de oxidação da gordura promovendo mais gasto energético.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAMS, G.R. Insulin-like growth factor in muscle growth potential abuse by athletes. Br.J. Sports Med., v.34, p. 412-413, 2000.

BELL, G. J.; SYROTUIK, D.; MARTIN, T.P.; BURNHAM, R.; QUINNEY, H. A. Effect of concurrent strength and endurance training on skeletal muscle properties and hormone concentration in humans. Eur. J. Appl. Physiol., v.81, p.418-427, 2000.

BRASIL, R. R. L. O., et al., Efeitos do treinamento fisico contra resistencia sobre a composicao corporal e a potencia muscular em adultos deficientes de hormonio do crescimento. Arq Bras Endocrinol Metab. 45 (2); 2001
BUNT, J. C.; BOILEAU, R. A.; BAHR, J. M.; NELSON, R. A. Sex and training differences in human growth hormone levels during prolonged exercise. J. Appl. Physiol., v.61, p.1796-1801, 1986.

CANALI, Enrico S.; KRUEL, Luiz Fernando M. Respostas hormonais ao exercício. Rev Paul Educ Fís. 15(2): 141-153; 2001.

CILOGLU, F. et al. Exercise intensity and its effects on thyroid hormones. Neuro Endocrinol Lett [S.I.], v. 26, n. 6, p. 830-4, Dec 2005.

CONSITT, L. A.; COPELAND, L. J.; TREMBLAY, M. S. Endogenous anabolic hormone responses to endurance versus resistance exercise and training in women. Sports Med., v.32, p.1-22, 2002.

COPELAND, J. L.; CONSITT, L. A.; TREMBLAY, M. S. Hormonal responses to endurance and resistance exercise in females aged 19-69 years. J. Gerontol. Biol. Sci., v.57A, p.B158-B165, 2002.

DE PALO, E. F.; ROSALBA, G.; LANCERIN, F.; CAPPELLIN, E.; SPINELLA, P.Correlations of growth hormone (GH) and insulin-like growth factor I (IGF-I): effects of exercise and abuse by athletes. Clin. Chimica. Acta, v.305, p.1-17, 2001.

DEUSCHLE, M.; BLUM, W. F.; FRYSTYK, J.; ORSKOV, H.; SCWEEIGER, U.; WEBER, B.; KORNER, A.; GOTTHARDT, U.; SCHMIDER, J.; STANDHARD, H.; HEUSER, I. Endurance training and its effect upon the activity of the GH-IGFs system in the elderly. Int. J. Sports Med., v.19, p.250-254, 1998.

DIEGO, A. M.; FERNANDEZ-PASTOR, V. J.; ALVERO, J. R.; PEREZ, F.; RUIZ, M. FERNANDEZ-PASTOR, J. M. Niveles de glucosa, glucagon y hormona de crecimiento plasmáticos en sujetos sedentarios y entrenados en respuesta a ejercicio máximo. Arq. Med. Deporte, v.9, p.355-360, 1992.

DOESSING, S.; KJAER, M. Growth hormone and connective tissue in exercise. Scand. J. Med. Sci. Sports, v.15, p.202-210, 2005.

ESTRELA, A. L. Efeito do exercício agudo nos níveis circulantes do hormônio do crescimento em pré-púberes HIV-1 positivos. (Dissertação de Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

FELSING, N. E.; BRASEL, J. A.; COOPER, D. M. Effect of low and high intensity exercise on circulating growth hormone in men. J. Clin. Endocrinol. Metab. v.75, p.157- 162, 1992.

FRYBURG, D. A.; BARRETT, E. J. Growth hormone acutely stimulates skeletal muscle but not whole-body protein synthesis in humans. Metabolism, v.42, p.1223-1227, 1993.

FRYBURG, D. A.; GELFAND, R. A.; BARRETT, E.J. Growth hormone acutely stimulates forearm muscle protein synthesis in normal humans. Am. J. Physiol., v.260, p.E499-504, 1991. GOLDSPINK, G. Research on mechano growth factor: it’s potential for optimising physical training as well as misuse in doping. Br. J. Sports Med., v.39, p.787-788, 2005.

GORDON, S. E.; KRAEMER, W. J.; VOS, N. H.; LYNCH, J.M.; KNUTTGEN, H.G. Effect of acid-base balance on the growth hormone response to acute high-intensity cycle exercise. J. Appl. Physiol., v.76, p.821-829, 1994.

GRAVHOLT, C. H.; SCHMITZ, O.; SIMONSEN, L.; BÜLOW, J.; CHRISTIANSEN, J. S.; MOLLER, N.Effects of a physiological GH pulse on interstitial glycerol in abdominal and femoral adipose tissue. Am. J. Physiol., v.277, p.E848-E854, 1999.

HAKKINEN, K.; PAKARINEN, A.; KRAEMER, W. J.; NEWTON, R. U.; ALEN, M. Basal concentrations and acute responses of serum hormones and strength development during heavy resistance training in middleaged and elderly men and women. J. Gerontol. A. Biol. Sci. Med. Sci., v.55, p.B95-B105, 2000.

HANSEN, M.; MORTHORST, R.; LARSSON, B.; DALL, R.; FLYVBJERG,A.; RASMUSSEN, M. H.; ORSKOV, H.; KJAER, M.; LANGE, K. H. W. No effect of growth hormone administration on substrate oxidation during exercise in young, lean men. J. Physiol., v.567, p.1035-1045, 2005.

HOFFMAN, J. R.; JOOHEE, I. M.; RUNDELL, K. W.; KANG, J.; NIOKA, S.; SPEIRING, B. A.; KIME, R.; CHANCE, B. Effect of muscle oxygenation during resistance exercise on anabolic hormone response. Med. Sci. Sports Exerc., v.35, p.1929-1934, 2003.

HURLEY, R. S.; BOSSETTI, B. M.; O’DORISIO, T.M.; WELCH, M. A.; RICE, R. R.; TENISON, E. B.; WASSON, C.J.; MALARKEY, W.B. The response of serum growth hormone and prolactin to training in weightmaintaining healthy males. J. Sports Med. Phys. Fitness, v.30, p.45-48, 1990.

JENKINS, P. J. Growth hormone and exercise. Clin. Endocrinol., v.50, p.683-639, 1999.

KANALEY, J. A.; WELTMAN, J. Y.; PIEPER, K. S.; WELTMAN, A.; HARTMAN, M. L. Cortisol and growth hormone responses to exercise at different times of day. J. Clin.Endocrinol. Metab., v.86, p.2881-2889, 2001.

KARILA, T.; KOISTINEN, H.; SEPPALA, M.; KOISTINEN, R.; SEPPALA, T. Growth hormone induced increase in serum IGFBP-3 level is reversed by anabolic steroids in substance abusing power athletes. Clin. Endocrinol., v.49, p.459-463, 1998.

KERN, W.; PERRAS, B.; WODICK, R. et al. Hormonal secretion during nightime sleep indicating stress of daytime exercise. J Appl. Physiol., v. 79, n. 5, p. 1461-1468, 1995.

KRAEMER, W. J.; GORDON, S. E.; FLECK, S. J.; MARCHITELLI, L. J.; MELLO, R.; DZIADOS, J. E.; FRIEDL, K.; HARMAN, E.; MARESH, C.; FRY, A. C. Endogenous anabolic hormonal and growth factor responses to heavy resistance exercise in males and females. Int. J. Sports Med., v.12, p.228-235, 1991.

KRAEMER, W. J.; RATAMESS, N. A. Hormonal responses and adaptations to resistance exercise and training. Sports Med., v.35, p.339-361, 2005.

LANGE, K. H. W. Fat metabolism in exercise - with special reference to training and growth hormone administration. Scand. J. Med. Sci. Sports, v.14, p.74-99, 2004.

LANGE, K. H. W.; LARSSON, B.; FLYVBJERG, A.; DALL, R.; BENNEKOU, M.; RASMUSSEN, M. H.; ORSKOV, H.; KJAER, M. Acute growth hormone administration causes exaggerated increases in plasma lactate and glycerol during moderate to high intensity bicycling in trained young men. J. Clin. Endocrinol. Metab., v.87, p.4966-4975, 2002.

MARCELL, T.J.; WISWELL, R. A.; HAWKINS, S. A.; TARPENNING, K.M. Age-related blunting of growth hormone secretion during exercise may not be solely due to increased somatostatin tone. Metabolism, v.48, p.665- 670, 1999.
McARDLE, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho físico. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
MOLLER, J.; MOLLER, N.; FRANDSEN, E.; WOLTHERS, T.; JORGENSEN, J. O.; CHRISTIANSEN, J. S. Blockade of the rennin-angiotensin-aldosetrone system prevents growth hormone-induced fluid retention in humans. Am. J. Physiol. Endocrinol. Metab., v.272, p.E803-E808, 1997.

PARDINI, Dolores P. Alterações Hormonais da Mulher atleta. Arq Bras Endocrinol Metab. 45(4): 343-351; 2001.

RAASTAD, T.; GLOMSHELLER, T.; BJORO, T.; HALLEN, J. Changes in human skeletal muscle contractility and hormone status during 2 weeks of heavy strength training. Eur. J. Appl. Physiol., v.84, p.54-63, 2001.

RENNIE, M. J. Claims for the anabolic effects of growth hormone: a case of the Emperor’s new clothes? Br. J. Sports Med., v.37, p.100-105, 2003.

RUDMAN, D.; FELLER, A. G.; NAGRAJ, H. S.; GERGANS, G.A.; LALITHA, P.Y.; GOLDBERG,A. F.; SCHLERNKER, R. A.; COHN, L.; RUDMAN, I. W.; MATTSON, D. E. Effects of human growth hormone in men over 60 years old. N. Engl. J. Med., v.323, p.1-6, 1990.

SARTORIO, A.; PALMIERI, E.; VANGELI, V.; CONTE, M.; NARICI, M.; FAGLIA, G.; Plasma and urinary GH following a standarized exercise protocol to assess GH production in short children. J. Endocrinol. Invest. v. 63, n. 6, p. 123-135, 2001.

SUTTON, J.; LAZARUS, L. Growth hormone in exercise: comparison of physiological and pharmacological stimuli. J. Appl. Physiol., v.41, p.523-527, 1976.

VANHELDER W. P.; GOODE, R. C.; RADOMSKI, M. W. Effect of anaerobic and aerobic exercise of equal duration and work expenditure on plasma growth hormone levels. Eur. J. Appl. Physiol. Occup. Physiol., v.52, p.255-257, 1984.

WELTMAN, A. J.; PRITZLAFF, C. J.; WIDEMAN, L.; WELTMAN, J. Y.; BLUMER, J. L.; ABBOTT, R. D.; HARTMAN, M. L.; VELDHUIS, J. D. Exercise-dependent growth hormone release is linked to markers of heightened central adrenergic outflow. J. Appl. Physiol., v.89, p.629-635, 2000.

WELTMAN, A. J.; WELTMAN, J. Y.; PRITZLAFF, C. J. R.; WIDEMAN, L.; PATRIE, J.; EVANS, W. S.; VELDHUIS, J. D. Growth hormone response to graded exercise intensities is attenuated and the gender difference abolished in older adults. J. Appl. Physiol., v.100, p.1623-1629, 2006.

WIDEMAN, L.; WELTMAN, J. Y.; HARTMAN, M. L.; VELDHUIS, J. D.; WELTMAN, A. Growth hormone release during acute and chronic aerobic and resistance exercise: recent findings. Sports Med., v.32, p.987-1004, 2002.

WIDEMAN, L.; WELTMAN, J. Y.; SHAH, N.; STORY, S.; VELDHUIS, J. D.; WELTMAN, A. Effects of gender on exercise-induced growth hormone release. J. Appl. Physiol., v.87, p.1154-1162, 1999.

WILSON, L. D.; TRUONG, M. P. M.; BARBER A. R.; AOKI, T. T. Anterior pituitary and pituitary-dependent target organ function in men infected with the human immunodeficiency virus. Metabolism, v. 45, n. 6, p 738-746, 1996.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

MERCADO DA BOLA

Contatos, Contatos, Contatos, muitos, com Técnicos, com Empresários, alguns dirigentes, muitos amigos, uma proposta concreta, que estou estudando, para o
Estadual 2011 do RS, clube bem organizado da Divisão Especial, já houve uma
possibilidade para Manaus no final de outubro, que por razões do meu caráter e responsabilidade profissional preferi recusar, pois estava no EC São José.
Entretanto vou aproveitando este tempo disponível para ficar mais próximo da Família, resolver algumas situações pendentes e tocar a Vida. abraços, boa sorte e sucesso.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

RESUMO DA ÓPERA

BOM, NEM SEMPRE NO FUTEBOL SE TEM O FINAL QUE ESPERAMOS,,,,O ESPORTE CLUBE SÃO JOSÉ, FEZ UMA PARTICIPAÇÃO RAZOÁVEL NA SÉRIE D, FICANDO FORA NA PRIMEIRA FASE, POR DETALHES, E MUITO PELO GRUPO FORTE QUE CAIMOS, E NA COPA RS,,,,,INEVITÁVEL, O ELENCO FOI ENXUGADO, E LANÇADO MUITOS MENINOS, QUE VÃO PRECISAR DE TEMPO PARA MATURAR NO FUTEBOL OU EM OUTRA ÁREA QUE DECIDIREM TRABALHAR.
NO ENTANTO, COMO JÁ ESTOU BASTANTE TEMPO NO FUTEBOL PROFISSIONAL, NÃO TEMOS MUITO QUE RECLAMAR, E SIM OLHAR PARA FRENTE, BUSCAR NOVOS DESAFIOS. AGRADECER A OPORTUNIDADE QUE ME FOI CONCEDIDA PELO TÉCNICO LUIZ CARLOS WINCK, DE VOLTAR A TRABALHAR NO CLUBE, E FICAR PRÓXIMO DA FAMÍLIA. COMO DE PRAXE,,,FIZ O MÁXIMO E NÃO VEJO EQUÍVOCOS NA CONDUÇÃO DO TRABALHO.
BOA SORTE E SUCESSO A TODOS,

sábado, 24 de julho de 2010

ESPORTE CLUBE SÃO JOSÉ - PORTO ALEGRE

À FRENTE DA PREPARAÇÃO FÍSICA DO ESPORTE CLUBE SÃO JOSÉ DE PORTO ALEGRE, TRABALHANDO COM O TÉCNICO LUIZ CARLOS WINCK, NO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE D, EDIÇÃO 2010, ATUALMENTE DISPUTANDO A PRIMEIRA FASE, NO GRUPO 09, COM MAIS TRÊS EQUIPES, JOINVILLE, OESTE-SP, OPERÁRIO-PR, TEMOS A GRANDE EXPECTATIVA DE COMPROVAR NOSSO TRABALHO DEDICADO E OBSTINADO PELO RESULTADO. O ELENCO É JOVEM, COMPROMETIDO E EXTREMAMENTE TRABALHADOR. COM HUMILDADE E PERSONALIDADE, VAMOS DIA A DIA NO RUMO DAS CONQUISTAS. BOA SORTE EC SÃO JOSÉ.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Clubes e Técnicos que Trabalhei

CLUBE TÉCNICO ANO CLASSIFICAÇÃO
EC. NOVO HAMBURGO POPÉIA 1996 CAMPEÃO 2ºDIVISÃO RS
EC. NOVO HAMBURGO POPÉIA/ PAULO CÉSAR MAGALHÃES 1997 PARTICIPAÇÃO DIVISÃO
INTERMEDIÁRIA
ANÁPOLIS FC CHINA 1998 3º COL. GOIANO
ANÁPOLIS FC OSMAR GUARNELLI 1998 PREP. À SÉRIE C. BRASIL.
AL RAED- ARÁBIA SAUD CHINA 1998-99 VICE-CAMPEÃO 2ºDIV.
VERANÓPOLIS - RS CHINA 2000 PARTICIP. ESTADUAL
CRB - ALAGOAS CHINA/ ADEMIR FONSECA 2000 PARTICIP. ESTADUAL
GREMIO INHUMENSE-GO CHINA 2000 VICE-CAMPEÃO 2ºDIV.
15 DE NOVEMBRO-RS NESTOR SIMIONATTO 2001 8º LUGAR-GAUCHAO
ANAPOLINA-GO SIDNEI NASCIMENTO 2001 BRASILEIRO SÉRIE-B
GOIATUBA-GO BATISTA(EX-SELEÇÃO 78-82
ALFINETE(EX-CORINTIANS) 2002 6º LUGAR – CAMP.
GOIANO
IMPÉRIO TOLEDO-PR ERNESTO GUEDES 2002 BRASILEIRO SÉRIE-C
GREMIO INHUMENSE-GO ALFINETE 2003 PARTICIP. ESTADUAL
GREMIO MARINGÁ-PR PINHO 2003 7º LUGAR ESTADUAL
GRÊMIO MARINGÁ-PR HUGO APARECIDO 2003 PRÉ-CLASS. SÉRIE C
E.C. SÃO JOSÉ(POA)-RS LUIZ FREIRE 2004 9º GAUCHÃO 2004
AL RAED - ARABIA LUIZ FREIRE 04/2005 VICE CUP FAISAL
AL RAED – ARABIA ABDUL AZIZ HODA 2005 SAUDI LIGA
AL RAED - ARABIA ABUNADA 2005 3ºPLACE SAUDI LIGA
CHAPECOENSE-SC CHINA 2006 PARTICIPAÇÃO
CHAPECOENSE-SC GUILHERME MACUGLIA 2006 DIVISÃO ESPECIAL
ANAPOLINA-GO PINHO 2007 PARTICIP.ESTADUAL
G.E.BAGÉ-RS LEOCIR DALLASTRA 2007 2ºDIVISÃO ESTADUAL
AL TAI CLUB FERNANDO SOARES 2007-08 SAUDI LIGA
BRUSQUE F.C. SUCA 2008-10 CAMPEÃO DIV.ESPECIAL
CAMPEÃO COPA SC
CAMPEÃO RECOPA SUL
7º LUGAR EST. 2009
SÉRIE D 2009
4º LUGAR COPA SC 2009
PARTIC. ESTADUAL 2010
CHAPECOENSE-SC SUCA 2010 PARTIC. ESTADUAL 2010
PARTIC. C. BRASIL 2010
ESPORTE CLUBE SÃO JOSÉ RS (ATUALMENTE)
SÉRIE D DO CAMPEONATO BRASILEIRO E COPA RS
COM O TÉCNICO LUIZ CARLOS WINCK



São Sebastião do Caí(RS), 29 de Abril de 2010 PROFº JOSÉ LUMMERTZ

terça-feira, 6 de abril de 2010

HMB CÁLCIO

HMB CÁLCIO
Nome Químico: β-Hidroxi-β-Metil Butirato Cálcio
INCI Name: S.D.
No CAS: S.D.
Fórmula: Ca(C5H9O3)2
Peso Molecular: 274.33
PROPRIEDADES
Suplemento Nutricional para alimentos, nutrição humana e nutrição animal.
O esforço produz no músculo um grande consumo de energia, sendo que a primeira fonte requisitada para
tanto são os carboidratos. A glicose livre é rapidamente utilizada e o glicogênio, forma de armazenamento
de glicose no fígado é logo consumido durante o exercício. Assim, para atender à contínua demanda de
energia, o organismo lança mão dos lipídios - de liberação mais lenta - e dos aminoácidos e proteínas.
Quando a utilização de proteínas leva a um balanço negativo do nitrogênio, diz-se que o metabolismo está
catabólico, ou seja, a síntese de proteínas é menor do que o consumo. Ao contrário, quando a síntese é
superior, o estado é dito anabólico. O anabolismo reflete uma condição de crescimento tecidual e, com o
exercício, observa-se claramente um crescimento do tecido muscular, que é formado significativamente
pelas proteínas.
Metabólitos que possam de certa forma bloquear ou inibir a recaptação de aminoácidos para a utili-zação
como matéria prima no ciclo de Krebs (e cadeia respiratória mitocondrial) funcionam como
anticatabólicos: evitam que o consumo de proteínas seja maior do que sua síntese. Sendo o ATP a
principal molécula doadora de energia ao organismo, através da hidrólise de suas ligações fosfato de alta
energia, é natural que os caminhos para sua síntese sejam favorecidos por enzimas múltiplas, tanto no
âmbito dos lipídios como no dos aminoácidos.
O hidroximetilbutirato (HMB) é tipicamente um anticatabólico, conforme se podia prever através dos
estudos bioquímicos que o identificaram como metabólito dos aminoácidos leucina e isoleucina. A
confirmação em animais e seres humanos ratificou essas suposições, deixando clara a atividade
anticatabólica da substância. A disponibilidade do HMB provoca uma informação tipo feed back no
músculo que dificulta a quebra protéica, inibindo a hidrólise das proteínas que contém leucina e
isoleucina - por exemplo, a mioglobina.
Isto não só preserva o músculo como aumenta sua capacidade de esforço em melhores condições de
oxigenação (a mioglobina funciona como uma reserva especial de oxigênio para o músculo).
Tais aspectos bioquímicos nos fazem concluir que a preservação das cadeias protéicas pelo HMB ocorre,
provavelmente, por inibição das enzimas proteoquinases, como ficou comprovado com relação à creatina
fosfoquinase, claramente inibida pelo HMB.
INDICAÇÕES
O hidroximetilbutirato (HMB) é um metabólito natural dos aminoácidos leucina e isoleucina e sua
administração se destina a melhorar o desempenho durante a prática de exercícios físicos, assim como
prevenir a ocorrência de lesões musculares. Paralelamente, o HMB mostrou em estudos clínicos com
humanos que auxilia na redução do teor de gordura corporal.
Pode ser associado com creatina, sendo os efeitos aditivos e não por sinergia.
Av. Gentil de Moura, 194 CEP 04278 080 Ipiranga São Paulo SP Tel/Fax 55 (11) 5061.5282
mapric@mapric.com.br www.mapric.com.br
DOSAGEM / CONCENTRAÇÃO USUAL
Conforme demonstrado nos estudos humanos, é recomendável a administração de 1,5 a 3,0 g.
Preferencialmente meia hora antes do treinamento.
ARMAZENAMENTO
Acondicionar em recipiente hermético, ao abrigo de calor, da umidade e de luz solar direta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Creatine and beta-hydroxy beta-methylbutyrate (HMB) additively increase lean body mass and muscle
strength during a weight-training program. Jewko E & cols - Nutrition, 17, 2001 (6457).
- Body composition in 70-year-old adults responds to dietary beta-hydroxy beta-methylbutyrate similarly
to that of young adults. Vukovich MD & cols. - Journal of Nutrition, 131, 2001 (6459).
- Effect of leucine metabolite beta-hydroxy beta-methylbutyrate on muscle metabolism during
resistanceexercise training. Nissen & cols, J. Appl. Physiology, nov. 1996 (6460).
- Leucine metabolite 3-hydroxy 3-methylbutyrate (HMB) does not affect muscle cathepsin and calpain
activities during impaired pos-dexametasone recovery in old rats. Jank M & cols, Pol. J. Vet. Science, 4
2001 (6458).
- Influence of HMB (beta-hydroxy beta-methylbutyrate) on antibody secreting cells (ASC) after in vitro
and in vivo immunization with the anti-Yersinia ruckeri vaccine of rainbow trout. Siwicki AK -
Veterinary Research (6456).
- Effects of dietary leucine and leucine catabolites on growth and immune responses in wealing pigs.
Gatnau R & cols. - Journal of Animal Science, 73, 1995 (6455).

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS COMO ANTIDEPRESSIVOS

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS COMO ANTIDEPRESSIVOS


Hidróxi -Triptofano, (5)-Hidróxi Triptofano

É um precursor imediato da serotonina, com ação antidepressiva.
Tem algumas vantagens sobre o triptofano, como atravessar mais facilmente a barreira hemato-encefálica, uma vez que não se liga à albumina plasmática (90% do triptofano plasmático está ligado à albumina, tendo que competir com outros aminoácidos na barreira hemato-encefálica). Além disso, o processo enzimático envolvido na hidroxilação do triptofano a 5-hidróxi triptofano não é especificamente limitado a esta reação e pode competir com outros processos metabólicos essenciais à biossíntese. É usado na dose de 100 mg ao dia, na depressão e em outras síndromes neurológicas como Parkinson e epilepsia, em dose única ao deitar. Também são relatadas doses de 600 mg ao dia na depressão e até 1000 mg em alterações mioclônicas.


Triptofano

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e no tratamento do stress e hiperatividade (em crianças), na faixa de 100 a 300 mg ao dia.
É usado também no tratamento da depressão e de distúrbios do sono, em doses de 3000 a 6000 mg ao dia.



Exemplo
1. Triptofano....................................500 mg
Posologia: 1 a 4 cápsulas,2 a 3 vezes ao dia.
Indicações: como terapêutica complementar em disturbios depressivos,insônia e fadiga crônica.
Preço: 46,00/ 60 cápsulas


2. 5 Hidróxi Triptofano......................100 mg
Posologia: insônia e depressão- 1 cápsula ao deitar; também são relatadas até 600 mg ao dia na depressão. Em fibromialgia- 1 cápsula 3 vezes ao dia, às refeições.
Indicações: como terapêutica complementar em disturbios depressivos,insônia e fadiga crônica e fibromialgia.
Preço: 25,90/ 30 cápsulas

quarta-feira, 31 de março de 2010

Estamos No Mercado - Disponível

Boa Tarde Amigos, bom, criticas e julgamentos fazem parte da nossa profissão, trabalhar com esporte de rendimento, obviamente necessita rendimento e positivo, por vezes a torcida, imprensa, direção, só analisa a situação do campo, esquece que no trabalho, existem seres humanos, que ali estão para dar sustento e condição para seus familiares, e por esta razão, necessitam a recompensa, ou seja seu salário. Certamente sabemos que muitos clubes tem enormes dificuldades para honrarem seus compromissos, e quando são cobrados ficam repudiando qualquer ação de nós profissionais. Se inverter a situação, e pensar,,,,,o diretor tem sua empresa(e precisa fazer com que de lucros) o jornalista, precisa estar ali dando cobertura aos eventos, e receber... e nós exatamente mesma situação. Mas o que quero colocar é que voltamos a nos colocar disponiveis no Mercado da Bola. abração, fiquem com Deus.

terça-feira, 16 de março de 2010

Depois do Vendaval


Bom, Bola para frente, cabeça erguida, levanta e sacode a poeira,,, conselhos normais após uma oportunidade em um bom clube, que infelizmente nao tivemos o êxito que esperavamos, memso lebando em conta que no dia 17 quando o time entra em campo, temos nossa parcela, em função de uma dificil classificação concquistada em momento delicado nos domínios adversários....
Agora, após o leite derramado, ficam, as amizades, os contatos com mais alguns profissionais, a certeza que sempre buscamos e tentamos fazar o melhor, com dedicação, abdicação dos vínculos particulares em prol da causa coletiva,,,
Mas como disse um colega na última semana à frente do trabalho,,,,,,José, o Futebol por vezes é injusto......deixa rolar
Sem mágoas,,, confesso, frustrado,,,,,,,coisas normais do ser humano,,, niguém quer sem retirado de uma posição que vc se julga altamente capaz para exercer e que busca o máximo no sentido de ter os resultados,,,,,,
Falar o que e pensa,,,,,,melhor não,,,,esquecer,,,,melhor não,,,,,,guardar lições, aprender sempre com bosn e maus momentos,,,e projetar o objetivo,,,,,

bom,,,,,,,como sempre me disse um atleta que trabalhei,,,,,,,
"PREPARADOS PARA O SUCESSO" E ''lembrando Baltazar, grande centroavante do Gremio, de 1977,.......Deus esta me reservado algo melhor..........abração no coração de todos,

Felicidades, e muitas alegrias

segunda-feira, 15 de março de 2010

RELATO DA SITUAÇÃO - CHAPECOENSE


Bom Dia Amigos, Torcedores da Chapecoense,

Sem dúvida alguma e sem demagogia o maior Patrimônio da Chapecoense é a torcida, e lamentamos muito não ter tirado o clube da delicada situação em que se encontra, assumimos na última rodada do turno, e por detalhe não conseguimos a vitória contra o JEC e depois na estréia do segundo turno contra o Ibirama. Fizemos 7 jogos, buscamos uma classificação importante na Copa Do Brasil, ameniza um pouco o estado lamentável do Estadual, e viabilizou-se uma possibilidade de visibilidade contra o Atletico MG, e um aporte financeiro ao clube em função da renda. Sei que isto é pouco pela tamanho e estrutura do clube. E embora pegamos o time na vice-lanterna e entregamos na mesma situação, lamentamos muito não ter revertido. Agradecemos muito o apoio recebido, pedimos desculpas ao torcedor, e desejamos muita sorte e pronta recuperação.

Nota: Lamentamos muito tambem ter sido veiculado em imprensa nacional que o Técnico Suca foi demitido no intervalo e não voltou para o segundo tempo do jogo em jarágua do sul. isso não ocorreu, e nossa demissão só foi oficializada domingo, embora tinhamos consciência da situação.
E no momento que eu e o Jandir entramos na volta para o segundo tempo junto com os atletas, foi para tentar dar uma ultima mobilizada. sem de forma alguma interferir em questões taticas.
Bom, na questão de grupo, sem dúvida detectamos vários problemas, mas em função da dificuldade em remontar o elenco em meio a competição, tivemos de tentar a mobilização, o que aconteceu até certo momento, e assim como nós da Comissão Técnica não temos segurança alguma, os atletas embora com contrato, devem ter em mente que a estrutura que a Chapecoense tem, é muito superior a outras equipes, e quem naõ estiver satisfeito que seja Galo Forte, e peça o boné,,,e como já dizia nosso amigo Pedro Ayub(Brasiliense), que se está ruim aqui,,,,peça para sair e vá ao Sao Paulo ou Flamengo, atitude é tudo na VIDA. BOA SORTE VERDÃO. abraço.

Prof. José Lummertz

Abraço e Bons Jogos

sábado, 13 de março de 2010

GINÁSTICA LABORAL -TEXTO: FABRÍCIA MENTZ

VOCÊ SABE O QUE É GINÁSTICA LABORAL?


GINÁSTICA LABORAL É UMA DAS FORMAS DE ATIVIDADE FÍSICA DESENVOLVIDA PELOS TRABALHADORES JUNTO AO SEU LOCAL DE TRABALHO, É TAMBÉM CONHECIDA COMO GINÁSTICA DE PAUSA. AS ATIVIDADES SÃO FEITAS POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA HABILITADOS, QUE ELABORAM UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS.
UNS DOS MAIORES PROBLEMAS DAS EMPRESAS SÃO OS ESFORÇOS REPETITIVOS, CUJA LESÃO É CONHECIDA PELA SIGLA L.E.R(LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS), INSISTEM NA LIDERANÇA DAS ESTATÍSTICAS DAS DOENÇAS DE TRABALHO. O TRABALHO SENTADO, ESTÁTICO, SÓ COM MOVIMENTOS FIXOS É O COMEÇO DE MUITAS DESSAS LESÕES, PRINCIPALMENTE NOS MEMBROS SUPERIORES. AS TENDINITES E LOMBALGIAS SÃO CAMPEÃS DE QUEIXAS.
PESQUISAS REVELAM QUE AS EMPRESAS QUE PROMOVEM ESTAS PAUSAS TÊM VERIFICADO UM AUMENTO DE PRODUTIVIDADE E TERMINAM SUA JORNADA MENOS CANSADOS.
OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DA GINÁSTICA LABORAL SÃO:
PREVINIR FADIGA, DIMINUIR O NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO, CORRIGIR VÍCIOS POSTURAIS, PREVINIR DOENÇA POR TRAUMA ACUMULATIVO, AUMENTAR O ÂNIMO E DISPOSIÇÃO PARA O TRABALHO, MELHORANDO ASSIM AS CONDIÇÕES DO TRABALHADOR E DA EMPRESA.
ATIVIDADE FÍSICA, ASSOCIADA À ADOÇÃO DE OUTRAS ATITUDES SAUDÁVEIS, SÃO FATORES PRIMORDIAIS PARA O CONTROLE DOS NÍVEIS DE ESTRESSE E MANUTENÇÃO DA SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL.


PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA: FABRÍCIA MENTZ

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Sobre o Ultra-Som

Introdução

O ultra-som pode ser aplicado de forma contínua ou intermitente (pulsátil), dependendo do tipo de enfermidade em tratamento. A forma contínua produz 50% de efeito térmico e 50% de efeito mecânico, e o ultra-som pulsado produz ação mecânica sem produzir calor (atérmico). No ultra-som contínuo, temos: feixe ultra-sônico/feixe ultra-sônico/feixe ultra-sônico, sem ocorrer pausa entre os feixes. No ultra-som pulsado, temos: feixe ultra-sônico/pausa/feixe ultrasônico. Ocorre pausa entre os feixes de ondas ultra-sônicas, permitindo que os tecidos tenham tempo de dissipar o calor recebido, não havendo no local energia térmica acumulada ou residual, logo, produzindo praticamente efeito mecânico (atérmico) no local.

Considerando que podemos tratar uma gama imensa de enfermidades com o ultra-som, há necessidade de adequar o método e a forma de tratamento. Para tanto, lançamos mãos dos diversos acessórios, o que facilitará a terapia, resultando melhor efeito e segurança para o paciente. Importante é a sensação leve de calor referida pelo paciente ou até mesmo sensação dolorosa, o que nos servirá de parâmetro, para uma boa dosagem.

A fase da enfermidade, a profundidade da lesão e o conhecimento do meio-valor é de vital importância, pois através desses parâmetros é que a dosimetria será feita diferenciada e individualizada. A freqüência do ultra-som é um fator determinante na absorção de calor pelo tecido, como ocorre com o ultra-som de 3 MHz, em que a energia ultra-sônica é praticamente absorvida no nível superficial, enquanto a absorção do ultra-som de 1 MHz ocorre mais profundamente.


Definição

São ondas sonoras longitudinais, não audíveis ao ouvido humano. Essas ondas ultra-sônicas são produzidas a partir da transformação da corrente elétrica comercial em corrente de alta freqüência, que ao incidir sobre um cristal de quartzo ou de zirconato - titanato de chumbo (ZTP), provoca compressão e expansão alternada do cristal.

Esta ação mecânica (pressão), sobre o cristal, provoca a emissão de ondas ultra-sônicas com freqüência igual à corrente recebida ou corrente que incide sobre o cristal dentro do transdutor (efeito piezoelétrico). O cristal sintético (ZTP) é mais resistente a altas temperaturas e mais maleável, aumentando com isto a durabilidade e a emissão do feixe. Transdutor é um dispositivo capaz de transformar uma forma de energia em outra, no caso, elétrica em mecânica.

As ondas ultra-sônicas produzem uma ação mecânica vibratória nas células, podendo ter uma freqüência de 870 KHz a 1 MHz (ação mais profunda) e 3 MHz (ação mais superficial). Elas podem ser contínuas ou pulsadas. As contínuas possuem 50% de ação mecânica e 50% de ação térmica. As pulsadas produzem mais ação mecânica. No ultra-som contínuo, prevalece mais o efeito térmico e no pulsado, o efeito atérmico.


Tipos de Ondas e Propriedades do Ultra-Som

As ondas longitudinais estão na direção da propagação das ondas ultra-sônicas e são transportadas em meios líquidos não viscosos.

Ondas transversais são ondas que se propagam em meios sólidos (em torno do periósteo) e a movimentação de partículas ocorre perpendicularmente à direção da propagação do feixe de ondas ultrasonoras.

Ondas estacionárias decorrem da sobreposição das ondas ultra-sônicas refletidas do músculo/osso ou tecidos moles/ar, sobre as ondas incidentes (meios com impedâncias diferentes). Pode ocorrer superaquecimento e destruição de células epiteliais e sanguíneas e para poder minimizá-las, movimenta-se continuamente o transdutor.

São refratadas nas áreas limítrofes de diferentes impedâncias acústicas, desviando sua direção, chamado de ângulo de refração.

As ondas ultra-sônicas sofrem reflexão quando na impedância acústica dos meios em que elas estiverem passando forem diferentes. São refletidas ao incidirem sobre estruturas, como osso, pele sem acoplamento, ou ainda, estruturas lisas e compactas, como os metais e principalmente o ar. As ondas sofrem reflexão de 99,73% ao incidirem diretamente no ar/pele e para evitar esta reflexão, usa-se uma substância acopladora transdutor/pele (gel). Nas estruturas ósseas, aproximadamente 30% das ondas US são refletidas. A reflexão nos tecidos moles/ar é de 99,73% (aquecimento local).

As ondas ultra-sônicas são absorvidas pelos tecidos e transformadas em calor, ocorrendo principalmente em nível molecular, sendo as proteínas os tecidos que mais absorvem. No tecido ósseo, aproximadamente 70% das ondas incidentes são absorvidas. A absorção depende da impedância do meio, da freqüência do ultra-som e da quantidade de proteína dos tecidos. A vibração, atrito e fricção molecular (energia cinética) são absorvidos pelos tecidos e transformados em calor.

A transmissão das ondas ultra-sônicas ocorre em maior quantidade quando as impedâncias acústicas dos dois meios estiverem mais próximas (casamento de impedância) e quanto mais diferentes forem as impedâncias, maior será a reflexão. As ondas ultra-sônicas, ao passarem de um meio para outro (meio diferente do que ele estiver passando), poderão ocasionar reflexão, refração, absorção, ocorrendo cada um desses atenuadores em diferentes graus, dependendo das impedâncias e índices de absorção de cada meio.


Efeitos do Ultra-Som

- Térmico

Este efeito é decorrente da absorção das ondas ultra-sônicas pelo tecido e sua transformação em calor. Este fator decorre também da vibração celular e de suas partículas, provocando atrito entre si, produzindo o efeito térmico. O ultra-som de feixe contínuo produz maior quantidade de calor. Feixe ultra-sônico (vibração molecular ==> fricção ==> Atrito de partículas -->, calor).

A produção de calor é maior nas áreas limítrofes músculo/osso, devido à reflexão das ondas ultra-sônicas, das ondas estacionárias (refletem e sobrepõem-se) e da formação das ondas transversais (movimentos de partículas perpendiculares ao feixe: osso).


- Atérmico

Produz ações fisiológicas não decorrentes da ação térmica


- Hiperemia – Vasodilatação

Resulta da ação do US sobre os plexos terminais nervosos, que, ao serem estimulados, produzem vasodilatação reflexa dos capilares e arteríolas. Concomitante a isso acontece o aumento do metabolismo e do fluxo sangüíneo, produzindo também hiperemia. Produz estimulação nervosa aferente, provocando depressão pós-excitatória da atividade do sistema nervoso ortossimpático, produzindo relaxamento muscular e vasodilatação.

O ultra-som produz aumento da permeabilidade da membrana celular ao cálcio, que devido ao aumento intracelular rompe o mastócito (degranulação mastocitária) liberando histamina - vasodilatação. Os movimentos peristálticos, dos vasos, aumentam em dez vezes ao serem estimulados pelo ultra-som.

- Ação antiinflamatória

Auxiliada pela aceleração da reabsorção de edema e pela defesa.


- Melhora do retorno venoso e linfático

O aumento da permeabilidade celular, aumento da circulação e a micromassagem produzida pelo ultra-som, influenciam e auxiliam o retorno venoso e linfático, favorecendo a reabsorção de edemas e de irritantes tissulares (menor efeito nociceptivo). Reduz o tempo da fase inflamatória, acelerando a fase proliferativa.


- Mecânico

As ondas ultra-sônicas, ao penetrarem nos tecidos, provocam uma vibração celular (micromassagem), produzindo o aumento da permeabilidade de sua membrana, acelerando assim, a velocidade de difusão iônica através dela.

As correntes acústicas provocam o aumento da permeabilidade da membrana celular, ativando o segundo mensageiro, aumentando a síntese de proteína e o aumento da secreção dos mastócitos. Altera os movimentos dos fibroblastos e aumenta absorção de cálcio. Os fatores de crescimento dos macrófagos são aumentados, contribuindo com a aceleração do processo de reparo. Acelera os processos osmóticos, regulando os desequilíbrios em nível celular, nos casos de lesões ou enfermidades.


- Químico

O ultra-som atua como catalisador, acelerando as reações químicas, e aumentando a condutibilidade das reações. Produz pH alcalino pelo aumento da circulação e das trocas.


- Ação tixotrópica ou coloidoquímica

Transforma colóide gelem sol o que aumenta a elasticidade dos tecidos que carecem de água, favorecendo a hidratação tecidual.


- Fibrinolítico

Fator decorrente da ação tixotrópica ou coloidoquímica que transforma colóide gel em sol, hidratando os tecidos, favorecendo a extensibilidade dos tecidos conjuntivos (colágeno), pelo aumento da viscoelasticidade. Decorre também da ação térmica e pela micro massagem (vibração).


- Regenerador

Ativa a formação de novos capilares (angiogênese) e o aumento da síntese de colágeno pelos fibroblastos expostos ao ultrasom.Nafase proliferativa e de remodelação, o ultra-som auxilia na reorganização (arranjo e alinhamento) do colágeno,o que se deve ao efeito piezoelétrico.

Os movimentos do transdutor, no sentido das fibras, aceleram esta orientação. Aumenta o metabolismo celular e o transporte de íons cálcio.


- Analgésico

Decorre da diminuição da excitabilidade das fibras nervosas aferentes sensitivas, através do aumento do seu limiar de despolarização, provocando diminuição dos estímulos dolorosos e agindo sobre a membrana plasmática do neurônio, diminuindo a atividade da bomba de sódio e potássio.

A analgesia também é produzida pelo aumento da defesa, pelo relaxamento muscular (menor atividade ortossimpática), pela melhora da circulação, pela regeneração tecidual.

As ações térmicas e da micromassagem produzem ações analgésicas. Um fator importante na ação analgésica do ultra-som é a reabsorção de edema, acelerando desta forma a drenagem de subprodutos (irritantes) algesiógenos como as prostaglandinas. A normalização do pH local tem influência direta na analgesia.


- Relaxante

A diminuição do tonos muscular decorre da micromassagem, do efeito térmico (calor) e da diminuição da atividade do sistema nervoso ortossimpático, que provocam relaxamento.


- Paravertebral reflexo

Em nível paravertebral segmentar, estimula os dermátomos. No caso, o que interessa é o estímulo mecânico, que é conseguido com potência baixa ou ondas ultrasônicas pulsadas. A estimulação PVR produz reflexamente aumento da circulação segmentária.


- Efeito antiacidótico

Decorre da estimulação da circulação dos fluidos tissulares, fazendo com que o pH local torne-se menos ácido. Diminui as isquemias (angiogênese), o que aumenta a circulação local e a reabsorção do ácido lático.


- Angiogênese

Favorece o desenvolvimento de novos capilares, através da ativação de células endoteliais.


- Correntes acústicas

As microcorrentes acústicas ou correntezas acústicas, formadas pela circulação de fluidos (próximas às células), influenciam na mudança da permeabilidade celular pela alteração osmótica, aumentando as trocas metabólicas pela ativação do cálcio, podendo também ativar a formação de colágeno e secreção de agentes cicatrizantes.

O cálcio extracelular é considerado como um catalisador químico nas alterações da permeabilidade da membrana celular, servindo como segundo mensageiro, que informa o processo metabólico sobre as mudanças no local, de maneira que as respostas regeneradoras ocorram.


Tempo de Aplicação

Como regra geral, o tempo de tratamento com ultra-som é de 5 minutos por área, sendo que, em áreas corporais grandes, a região será dividida pela área de radiação efetiva do transdutor, que é informada na ficha técnica do transdutor do próprio equipamento.


Métodos

O ultra-som pode ser aplicado de vários métodos:

- Método de deslizamento: É usado em áreas planas, sem acidentes ósseos e que suportem a pressão do transdutor. A pele deverá estar íntegra, pois o transdutor fica em contato direto da pele e com leve pressão sobre ela.

- Método subaquático: É usado nos em que o paciente refira-se à dor à pressão do transdutor, em áreas irregulares, lesões de pele ou em local de difícil acesso como extremidades.

- Método do balão: É usado em áreas irregulares, com acidentes ósseos, ou que não suportem a pressão direita do transdutor.

- Método do refletor: Tratamento de epicondilite que possua áreas adjacentes altamente sensíveis.

- Método paravertebral reflexo: Usado para estimular reflexamente áreas que não possam ser estimuladas diretamente.


Campos Acústicos

São dois os campos acústicos:

- Campo próximo ou zona de Fresnel: Caracteriza-se por ser a de maior interferência. É a região próxima ao transdutor onde acontecem picos e depressões do feixe.

- Campo distante ou zona de Fraunhofer: Caracteriza-se pela menor interferência. É a região alem do campo próximo, onde o feixe é mais uniforme e colimado.
Terapia Combinada

É a aplicação simultânea do ultra-som com 0,5 W/cm2 (cátodo) pólo negativo, combinado com uma corrente de baixa freqüência ou de média freqüência.

Com a terapia combinada busca-se produzir um efeito diferente dos conseguidos com a técnica individual do ultra-som, interreferencial e diadinâmicas. Através da terapia combinada, consegue-se também localizar pontos de aplicação com intensidade baixa, o que não seria possível individualmente com a estimulação elétrica em separado.

A terapia adequada para diagnóstico, quando a fase não for aguda e existir dificuldade de encontrar o ponto de aplicação. O ultra-som complementa o efeito da eletroterapia, reduzindo a adaptação do tecido ante o estímulo elétrico, não sendo necessário elevar a intensidade, evitando assim, sensações desagradáveis devido a intensidades altas.


Indicações

* Acidose tissular (reumatismo muscular);
* Artralgias;
* Artrose;
* Anquilose;
* Bursite (fase crônica);
* Braquialgia;
* Ciatalgia;
* Contusão;
* Cervicalgia;
* Contratura de Dupuytren;
* Contraturas;
* Dorsalgia;
* Distensão;
* Deficiência circulatória leve;
* Edema;
* Entorse;
* Epicondilite (fase crônica);
* Esporão de calcâneo;
* Fibrose;
* Fibromialgia;
* Lombalgia;
* Lipodistrofia gelóide;
* Mialgia;
* Neuralgia;
* Neuroma de coto doloroso;
* Raynaud;
* Sudeck (fases I e III);
* Tendinites;
* Úlceras varicosas.



Contra-Indicações

* Baço;
* Cérebro;
* Dermatomiosite;
* Diabete;
* Endoprótese;
* Epifíse óssea em cresicmento;
* Fígado;
* Flebite;
* Gânglio cervical superior;
* Gânglio estrelado;
* Infecção renal/urinária;
* Lupus eritematoso sistêmico;
* Miosite ossificante;
* Órgãos reprodutores;
* Osteoporose;
* Paralisias;
* Processo inflamatório agudo;
* Região pré-ordial;
* Sobre a coluna;
* Tuberculose;
* Tumores;
* Varizes.



Conclusão

O ultra-som é onda sonora e portanto, mecânica do campo gravitacional. Elétrico é, apenas, o equipamento gerador das ondas. A freqüência empregada em terapia vai de 0,8 a 1.0 MHz. Como a velocidade do som em tecidos biológicos é cerca de 1,5 x 103m 6-1, o comprimento de onda é cerca de 1,5 x 10-3 metros (0,15 cm). O mecanismo íntimo de ação do ultra-som é a vibração de estruturas através do impacto mecânico das ondas de som. Os choques geram calor, e a elevação da temperatura tissular é o agente terapêutico.

A intensidade do ultra-som é determinada pela potência do gerador e pela área da cabeça emissora, dividindo a potência pela área. A queda do nível de energia depende e muito, do meio condutor, no ar, cai rapidamente. Por esse motivo, para transmitir suficiente potência para os tecidos biológicos, e necessário colocar as partes em água, ou usar um lubrificante pastoso como vaselina ou óleo mineral.

Finalmente, o ultra-som é um instrumento muito auxiliar para um profissional da área de saúde e pode ser um fator essencial a um tratamento fisioterápico, porém, tendo que ser conhecido para ser utilizado. Pois procedido desta forma e também, conhecendo os seus efeitos e as suas conseqüências de melhora podem vir a ser um importante e esclarecedor passo em uma reabilitação ou tratamento.


Referências Bibliográficas:

MACHADO, Dr. Clauton M. Eletrotermoterapia Prática. Editora Pancast. Sã Paulo, 2002.

ROBINSON, A. J. & SNYDER, L. Eletrofisiologia Clínica. Editora Artmed. Porto Alegre, 2001.

THOMSON, Ann; SKINNER, Alison; PIERCY, Joan. Fisioterapia de Tidy. Editora Santos. São Paulo, 1994.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

SUPLENTAÇÃO COM GLUTAMINA PEPTÍDEO PARA ATLETA DE FUTEBOL

27
CLINICS 2008;63(1):27-32
CLINICAL SCIENCE
a Institute of Orthopedics and Traumatology, Hospital das Clínicas, Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo - São Paulo/SP, Brazil.
b Statistics Department, Universidade de Brasília - Brasília/DF, Brazil.
alefavano@uol.com.br
Received for publication on September 17, 2007.
Accepted for publication on October 04, 2007.
PEPTIDE GLUTAMINE SUPPLEMENTATION FOR
TOLERANCE OF INTERMITTENT EXERCISE IN
SOCCER PLAYERS
Alessandra Favanoa, Paulo Roberto Santos-Silvaa, Eduardo Yoshio Nakanob,
André Pedrinellia, Arnaldo José Hernandeza, Julia Maria D´Andrea Grevea
Favano A, Santos-Silva PR, Nakano EY, Pedrinelli A, Hernandez AJ, Greve JMD. Peptide glutamine supplementation for
tolerance of intermittent exercise in soccer players. Clinics. 2008;63(1);27-32.
OBJECTIVE: To investigate whether supplementation of carbohydrate together with peptide glutamine would increase exercise
tolerance in soccer players.
METHODS: Nine male soccer players (mean age: 18.4 ± 1.1 years; body mass: 69.2 ± 4.6 kg; height: 175.5 ± 7.3 cm; and
maximum oxygen consumption of 57.7 ± 4.8 ml.kg-1.min-1) were evaluated. All of them underwent a cardiopulmonary exercise
test and followed a protocol that simulated the movements of a soccer game in order to evaluate their tolerance to intermittent
exercise. By means of a draw, either carbohydrate with peptide glutamine (CARBOGLUT: 50g of maltodextrin + 3.5g of peptide
glutamine in 250 ml of water) or carbohydrate alone (CARBO: 50g of maltodextrin in 250 ml of water) was administered in order
to investigate the enhancement of the soccer players’ performances. The solution was given thirty minutes before beginning the
test, which was performed twice with a one-week interval between tests.
RESULTS: A great improvement in the time and distance covered was observed when the athletes consumed the CARBOGLUT
mixture. Total distance covered was 12750 ± 4037m when using CARBO, and 15571 ± 4184m when using CARBOGLUT
(p<0.01); total duration of tolerance was 73 ± 23 min when using CARBO and 88 ± 24 min when using CARBOGLUT (p<0.01).
CONCLUSION: The CARBOGLUT mixture was more efficient in increasing the distance covered and the length of time for
which intermittent exercise was tolerated. CARBOGLUT also reduced feelings of fatigue in the players compared with the use of
the CARBO mixture alone.
KEYWORDS: Fatigue. Tolerance. Glutamine Supplementation. Carbohydrate Supplementation. Soccer players.
INTRODUCTION
Soccer is the most popular sport in Brazil. The International
Federation of Football Association (FIFA) considers
it to be the game that is most widely played worldwide
by individuals with the widest diversity of socioeconomic
status. According to data from the Brazilian Football Confederation
(CBF), there are around 30 million soccer players
in Brazil. Out of this total, 11,000 are registered players.
1
Soccer is a competitive acyclic activity of long duration
practiced through intermittent movements with varying
degrees of intensity that require participation by three
energy-providing systems.2 Today’s players move at high
speed and can cover an average distance of 10 to 14 km
by the end of a game, mostly depending upon the player’s
position and the importance of the match, though the relative
distribution of distance by speed has remained somewhat
constant .3-4
This new profile presented by soccer demands the use
of new strategies. One of these is a nutritional strategy that
28
Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players CLINICS 2008;63(1):27-32
Favano A et al.
aims to compensate for the higher metabolic rates during
training and the game itself. Currently, ergogenic nutritional
supplements are used to increase energy production and,
consequently, to compensate for the metabolic needs of athletes
in different sports.5-8
Athletes in long-duration types of sports (e.g., runners,
triathletes and cyclists) have been benefiting from the use
of carbohydrate and glutamine together. Glutamine is an
intermediate metabolite in the Krebs cycle and thus acts
in gluconeogenesis by saving phosphocreatine (CP) deposits
and glycogen in muscle fibers, particularly type I (aerobic)
fibers, thereby increasing the tolerance to exercise.9-11
This is the most likely hypothesis for its influence on performance.
Moreover, peptide glutamine is scientifically considered
to be an essential nutrient for conditioning, and in sports
nutrition, it plays an important role in preventing athlete
fatigue and overtraining syndrome. The benefits of its use,
in terms of the immune response to athlete nutrition and
nitrogen balance, are well established.12 For example, athletes
consuming beverages containing glutamine following
rowing competitions and marathons (5g glutamine after the
activity and two hours later) experienced fewer upper respiratory
tract infections (URTI).13-15
However, in contrast to other types of sports, there is a
lack of research on the use of glutamine in relation to soccer
performance. Therefore, the aim of the present study
was to investigate whether supplementation of carbohydrate
together with peptide glutamine would increase exercise
tolerance in soccer players.
MATERIALS AND METHODS
Nine top-level male soccer players from professional
soccer teams in the state of São Paulo (age: 18.4 ± 1.1
years; body mass: 69.2 ± 4.6 kg; height: 175.5 ± 7.3 cm;
and maximum oxygen consumption 57.7 ± 4.8 ml.kg-1.min-
1) participated in the study. All of these athletes were training
for approximately 10 hours per week and were taking
part in official competitions in Brazil.
Before undergoing the tests, the players were given explanations
about the assessment procedures, the study objectives,
and the possible benefits and risks. They all signed
a statement of consent in accordance with the requirements
of the Institution’s Ethics Committee (National Health
Board Resolution No. 196/96), under CAPPESQ protocol
No. 938/05. The subjects were permitted to withdraw at any
time for any reason. The following inclusion criteria were
used: 1) age between 17 and 20 years; 2) officially registered
soccer players; and 3) laboratory test results
(hemogram, cholesterol and fractions, triglycerides, total
protein and fractions, urea, creatinine, uric acid and minerals)
within the normal standard ranges.
Exercise capacity was tested on a motorized treadmill
(ATL – 10.200, Inbramed Instruments, Porto Alegre, Brazil)
using an incremental protocol and a fixed inclination
of 3%. Under this protocol, the players remained at rest
for two minutes, and then warmed up for three minutes at
speeds of 4.8, 6.0 and 7.2 km.h-1 per minute. The test began
at 8.4 km.h-1 with increments of 1.2 km.h-1 every two
minutes until the subjects reached volitional fatigue.16 Their
subjective perception of their own effort was determined
for each test period using Borg’s 15-point linear scale for
rating perceived exertion.17 Moreover, verbal encouragement
was used during the tests.18
Pulmonary ventilation (VE), oxygen consumption (VO2),
carbon dioxide production (VCO2) and respiratory exchange
ratio (RER) were continuously monitored by means
of a breath-by-breath system (MedGraphics CPX/D, St.
Paul, MN, USA). This metabolic device measures expired
airflow by means of a pneumotach connected to the mouthpiece.
A sample line was connected to the pneumotach,
from which air was continuously pumped to O2 and CO2
gas analyzers. Prior to testing, the pneumotach was calibrated
with ten samples from a 3-L calibration syringe
(5530, Hans Rudolph, USA). The gas analyzers were also
calibrated before and after each test in relation to room air
and medically certified calibration gases (11.9% and 20.9%
O2 and 5.12% CO2, respectively), balanced with nitrogen
(N2)19-20. Heart rate (HR) was continuously recorded during
exercise by means of electrocardiography (6.4,
HeartWare Instruments, Belo Horizonte, Brazil). Maximal
oxygen uptake was assessed when the following criteria
were satisfied: a) no increase in VO2max greater than 2.0
ml.kg-1.min-1 at maximum effort; b) maximal respiratory
exchange ratio (RER) ≥1.10; c) maximal HR within 10
beats/min of the age-predicted maximum (208 – [age x
0.7]); and d) more than 18 on Borg’s scale.21-25 All the subjects
evaluated satisfied at least two criteria.
To test the level of tolerance to intermittent exercise,
the soccer players followed a specific protocol on the motorized
treadmill (Table 1) that simulated movements during
a game (walking, running, jogging and sprinting) on
the field. Each five-phase battery of tests lasted 25 minutes.
To verify the players’ feelings of fatigue and their volitional
exhaustion, Borg’s scale was used.13 The athletes
served as their own controls, taking the test twice with an
interval of one week between the tests.
The athletes took either carbohydrate with glutamine
peptide (named CARBOGLUT) at a concentration of 50g
of maltodextrin + 3.5g of glutamine peptide in 250 ml of
water, or a single carbohydrate (named CARBO) at a con29
CLINICS 2008;63(1):27-32 Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players
Favano A et al.
centration of 50g of maltodextrin in 250 ml of water. These
supplements were administered thirty minutes before beginning
the test. Carbohydrate was used as the control because
it is a commonly used supplement in soccer and its
effect on athletes’ performance is well known. Thus, the
aim was to investigate whether the addition of glutamine
to a carbohydrate beverage could enhance the performance
even further. The soccer players were randomized in a double-
blind manner, i.e., none of the staff responsible for or
involved in the experiment or the evaluation of the procedures,
or the athletes themselves, had any knowledge of
which solution had been consumed. These solutions were
prepared by an independent evaluator and all had the same
taste (grape).
Statistical Analysis
The data analysis was performed using SPSS software
(Statistical Package for the Social Sciences) for Windows,
version 11.5. The means on Borg’s scale for the
CARBOGLUT and CARBO groups were compared. These
means were then subjected to Wilcoxon’s test26 to determine
their statistical significance. To investigate the effect of the
supplementation on both the distance covered and the duration
of tolerance, the means for the players in the
CARBOGLUT and CARBO groups were compared. Statistical
significance was determined using the paired Student’s
t test and the data are presented as means ± standard
deviation (SD). For both tests, a significance level of
5% was set.
RESULTS
The means on Borg’s scale for the CARBOGLUT and
CARBO groups were different. The CARBOGLUT group
experienced less fatigue. This fatigue was significantly less
when both the first and the second batteries were analyzed
(p=0.047 and p=0.008, respectively), but the difference was
not significant at the significance level of 0.05 when the
third battery was considered (p=0.125) (Table 2). It should
be noted that this low tendency towards feelings of fatigue
in the CARBOGLUT group was observed during the entire
test. Over the course of the test, the subjective perception
of fatigue was measured at the end of each stage (after
5 minutes). Figures 1.A and 1.B present the distribution
on Borg’s scale for the CARBOGLUT and CARBO
groups at the end of each stage, and show a low tendency
towards fatigue in the CARBOGLUT group. Figures 1.A
and 1.B show that 65% of the athletes in the CARBOGLUT
group had still not achieved a score of 15 on the Borg scale
30 minutes after the test (the mean time for the
CARBOGLUT athletes to achieve a score of 15 on Borg’s
scale - see Table 4); 55 minutes after the test (the mean
time for the CARBO athletes to achieve a score of 20 on
Borg’s scale – see Table 4), only 33% of the athletes in
the CARBOGLUT group achieved a score of 20 on Borg’s
scale, and 11% of them still presented a score on Borg’s
scale that was lower than 10.
The mean distances covered by the CARBOGLUT and
CARBO groups were different (Table 3). It should be noted
that when the mean distances covered (maximum distance)
Table 1 – Design of the intermittent tolerance exercise protocol used by the soccer players.
ACTIVITY Phase 1 (km.h-1) Phase 2 (km.h-1) Phase 3 (km.h-1) Phase 4 (km.h-1) Phase 5 (km.h-1)
Walking 3.0 – 1’ 4.0 – 1’ 3.0 – 1’ 4.0 – 1’ 5.0 – 1’
Running 12.0 –1’ 13.0 –1’ 12.0 –1’ 13.0 –1’ 15.0 –1’
Jogging 8.0 – 2’ 9.0 – 2’ 8.0 – 2’ 9.0 – 2’ 10.0 – 2’
Sprinting 18.0 – 1’ 19.0 – 1’ 18.0 – 1’ 19.0 – 1’ 19.0 – 1’
Note: A complete battery is composed of five phases with a covered distance equivalent to 4418 m.
Table 2 – Perception of fatigue verified by the subjective Borg scale in three batteries of exercise in soccer players using
carbohydrate (CARBO) and the mixture carbohydrate and peptide glutamine (CARBOGLUT).
1st Battery 2nd Battery 3rd Battery
CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT
N 9 9 9 9 7** 9
Minimum 10 9 14 13 20 16
Maximum 18 15 20 20 20 20
Mean 14.00 12.33 18.67 16.56 20.00 19.11
*P (difference) 0.047 0.008 0.125
* Wilcoxon’s test; ** Two GRII athletes did not tolerate up to third battery.
30
Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players CLINICS 2008;63(1):27-32
Favano A et al.
in the tolerance test performed by athletes supplemented
with CARBO (12750 ± 4037m) were compared with the
same athletes supplemented with CARBOGLUT (15571 ±
4187m), the CARBOGLUT group covered a significantly
greater distance (2822 ± 2771m; p=0.016). This was also
noticeable when the distances covered up to a rating of 15
on Borg’s scale, in which the distance covered by the
CARBOGLUT group increased by 1973 ± 1471m
(p=0.004). In addition, when the mean distances covered
up to 20 on Borg’s scale were measured, the CARBOGLUT
group covered 3155 ± 1607m (p<0.001) more than the
CARBO group did.
Table 4 presents a comparison between the results from
the mean time elapsed for the players in the CARBOGLUT
and CARBO groups. This shows that, on average, the players
in the CARBOGLUT group persisted for significantly
longer (15.6 ± 15.6 min; p=0.017) than the CARBO group
players did. This also occurred when times to scores of 15
and 20 on Borg’s scale were compared, in which the players
in the CARBOGLUT group presented increases of 11.1
± 8.2 min (p=0.004) and 17.2 ± 10.0 min (p=0.001), respectively.
Figures 1A and 1B - Percentage of perceived effort distributions on the
Borg scale during test utilizing supplementation with CARBO and
CARBOGLUT.
Table 3 – Comparison of the distance covered in relation to the perception of fatigue verified by the subjective Borg scale
at three moments of exercise in soccer players supplemented with carbohydrate alone (CARBO) and the mixture of
carbohydrate and peptide glutamine (CARBOGLUT).
Borg = 15 Borg = 20 End of the test
(tired) (maximum effort) (maximum tolerance)
CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT
N 9 9 9 9 9 9
Mean 5516 7489 9261 12416 12750 15571
SD 2341 2197 2862 3663 4037 4187
IC 95% (3716; 7316) (5800; 9177) (7061;11462) (9601;15232) (9647;15852) (12353;18790)
Difference N 9 9 9
Mean 1973 3155 2822
SD 1471 1607 2771
IC 95% (842 ; 3104) (1920 ; 4390) (692 ; 4952)
P 0.004 < 0.001 0.016
Table 4 – Comparison of the lapse of time to the perception of fatigue verified by the subjective Borg scale at three
moments of exercise in relation to the soccer players with supplementation of carbohydrate (CARBO) and the mixture of
carbohydrate and peptide glutamine (CARBOGLUT).
Borg = 15 Borg = 20 End of the test
(tired) (maximum effort) (maximum tolerance)
CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT CARBO CARBOGLUT
N 9 9 9 9 9 9
Mean 31.7 42.8 52.8 70.0 72.8 88.3
SD 13.2 12.5 16.0 21.1 22.9 23.7
CI 95% (21.5; 41.8) (33.2; 52.4) (40.5; 65.1) (53.8; 86.2) (55.2; 90.4) (70.1; 106.6)
Difference N 9 9 9
Mean 11.1 17.2 15.6
SD 8.2 10.0 15.6
CI 95% (4.8 ; 17.4) (9.5 ; 24.9) (3.6 ; 27.6)
P 0.004 0.001 0.017
31
CLINICS 2008;63(1):27-32 Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players
Favano A et al.
DISCUSSION
This study shows for the first time the effect of combined
supplementation of carbohydrate and glutamine on
soccer players’ performances with regard to intermittent
physical activity. As such, feelings of fatigue were measured
using an intermittent effort protocol that simulated
soccer players’ activities. The measurements obtained were
compared between the CARBOGLUT and CARBO groups
using Borg’s scale. The results obtained showed the substantial
effect of the CARBOGLUT mixture on the soccer
players’ physical performance when compared with the use
of CARBO alone.
The results presented in Table 2 show that the
CARBOGLUT group presented a low tendency towards feelings
of fatigue. This fatigue was significantly lower when
both the first and second batteries were analyzed, but it was
not significant at the level of 0.05 when the third battery was
considered. However, the test on the third battery was probably
compromised because of the small size of the sample,
considering that not all of the players in the CARBO group
were able to participate. Thus, a more conclusive test should
be conducted with a larger number of athletes.
When the mean distances in the soccer players’ tolerance
tests were compared, the CARBOGLUT group covered
a significantly greater distance than the CARBO group
did. The players with CARBOGLUT supplementation covered,
on average, 3155m more than did those who received
CARBO alone. Recently, in a study of soccer players at a
high competitive level in Europe, Di Salvo et al.4 found
that they covered a mean distance of 11 km by the end of
a game. In the present study, the athletes receiving CARBO
alone covered a mean distance of around 12.7 km, while
those who received the CARBOGLUT mixture covered
15.5 km. This is 41% more than the distance covered in
high-level matches that was determined by Di Salvo et al.4
The same was also observed in relation to the duration of
exercise tolerance following the ingestion of
CARBOGLUT. Table 4 presents the results from comparing
the mean distances covered by the players in the
CARBOGLUT and CARBO groups, showing that, on average,
the players in the CARBOGLUT group could endure
significantly longer periods of exercise. On average,
the maximum tolerance of the players in the CARBOGLUT
group was 21% higher than the tolerance of players in the
CARBO group.
There are few studies that associate the effect of
glutamine with the performance of athletes because the
mechanisms involved are still unclear. However, one interesting
study27 carried out among triathletes found that
glutamine supplementation was efficiently absorbed and
was not used for enterocyte proliferation, thus making it
easier for the athletes receiving the supplementation to
maintain their glycemic levels and ensuring greater exercise
tolerance in these athletes. Additionally, in these athletes,
a tendency towards a lower subjective perception of
submaximal effort was observed among those who received
glutamine and maltodextrin supplementation in comparison
with those who received maltodextrin supplementation
alone. Another remarkable finding was that there was
higher maximum oxygen consumption (VO2max) at the second
ventilatory threshold (VT2) (maximal respiratory compensation
point) among the athletes who received supplementation.
This indicated greater efficiency in this parameter
for extracting O2 for equal maximal aerobic power. It
can therefore be said that the athletes who received
glutamine and maltodextrin supplementation presented a
higher aerobic capacity for submaximal effort.
Studies developed among cyclists and runners have also
found greater tolerance to effort when these athletes were
supplemented with peptide glutamine and carbohydrate.
This is because glutamine is an intermediate metabolite of
the Krebs cycle, and is thus thought to act in gluconeogenesis,
thereby increasing the efficiency of this metabolic
process.9-10 Hence, a higher efficiency of gluconeogenesis
for energy production by muscle glycogen is of fundamental
importance for higher performance in sports.
A study in which muscle biopsies were taken to investigate
the effects of CARBO ingestion with regard to phosphocreatine
(PC) degradation in muscle fiber types I (aerobic)
and II (anaerobic) during submaximal effort found that
ingestion of CARBO significantly (p<0.05) accentuated the
decline of PC concentration by 46% and 36% in type I and
type II fibers, respectively.11 These authors also observed
a 56% reduction in the use of muscle glycogen in type I
fibers, but not in type II fibers. They concluded that
CARBO supplementation during exhaustive sprints accentuated
the decline of ATP oxidative resynthesis of type I
fibers, as indicated by the greater PC and muscle glycogen
storage. In contrast, this response was not observed in
muscle glycogen in relation to type I fibers, which may reflect
different forms of recruitment.28
This response has important metabolic significance because
in our study the combined supplementation of
CARBOGLUT probably boosted the capability of the soccer
players’ muscles to use muscle glycogen more slowly.
Through this effect, glycogen content would be saved for
the more intense times of demand seen in soccer matches.
Tsintzas et al.11 showed that there was a slower CP reduction
in type I muscle fibers (resistant to fatigue) and type
II (nonresistant to fatigue), and also a slower reduction in
glycogen in type I muscle fibers.
32
Peptide glutamine supplementation for tolerance of intermittent exercise in soccer players CLINICS 2008;63(1):27-32
Favano A et al.
Soccer is a long-duration sport practiced with a variety
of intensities of aerobic and anaerobic stimuli throughout
the match, using both types of muscle fibers. For this reason,
greater muscle glycogen storage would surely bring
benefits in terms of better performance. The results from
this study offer exciting prospects in the field of peptide
glutamine utilization as an ergogenic aid for improving the
performance of athletes who take part in continuous and
intermittent activities of long duration.
In conclusion, the CARBOGLUT mixture was more efficient
in increasing athletes’ distance and duration of tolerance
to intermittent exercise, and in lowering feelings of
fatigue among the players when compared with the use of
CARBO alone. Thus, supplementation with both carbohydrate
and peptide glutamine improved the physical performance
of these soccer players.
It is important to critically evaluate the results and the
whole study. The present study has certain limitations that
need to be taken into account when considering the study
itself and its contributions to the field. Peptide glutamine
has often been used for immunological support for
immunosuppressed patients. Few scientific studies have
used peptide glutamine as an ergogenic aid for improving
athletic performance. In our study, we used this supplement
in an acute manner with excellent results, but in a small
sample. However, we do not know whether chronic use of
this supplement would lead to the same results in our study
population. Thus, we suggest that more research with other
study designs should be carried out in order to compare
whether other models of peptide glutamine use might be
more efficient in increasing the levels of tolerance among
soccer players. This field of research remains open, and
some of the limitations of this current study may be seen
as fruitful avenues for future research on this topic.
REFERENCES
1. CBFNEWS. The official website of the Brazilian soccer confederation.
Rio de Janeiro, Brasil Inc. 2006-07 [updated in 2007; Mar 04] available
at: www.cbfnews.uol.com.br
2. Bangsbo J, Mohr M, Krustrup P. Physical and metabolic demands of
training and match-play in the elite football player. J Sports Sci.
2006;24:665-74.
3. Stolen T, Chamari K, Castagna C, Wisloff U. Physiology of soccer: an
update. Sports Med. 2005;35:501-36.
4. Di Salvo V, Baron R, Tschan H, Calderon-Montero JF, Bachl N, Pigozzi
F. Performance characteristics according to playing position in elite
soccer. Int J Sports Med. 2007;28:222-27.
5. Schneiker KT, Bishop D, Dawson B, Hackett LP. Effects of caffeine on
prolonged intermittent-sprint ability in team-sport athletes. Med Sci
Sports Exerc. 2006;38:578-85.
6. O’Connor DM, Crowe MJ. Effects of Six Weeks of beta-Hydroxy-beta-
Methylbutyrate (HMB) and HMB/Creatine Supplementation on
Strength, Power, and Anthropometry of Highly Trained Athletes. J
Strength Cond Res. 2007;21:419-23.
7. Manninen AH. Hyperinsulinaemia, hyperaminoacidaemia and postexercise
muscle anabolism: the search for the optimal recovery drink.
Br J Sports Med. 2006;40:900-5.
8. Abel T, Knechtle B, Perret C, Eser P, von Arx P, Knecht H. Influence of
chronic supplementation of arginine aspartate in endurance athletes on
performance and substrate metabolism – a randomized, double-blind,
placebo-controlled study. Int J Sports Med. 2005;26:344-9.
9. Owen MD, Kregel KC, Wall PT, Gisolf CV. Effects of carbohydrate
ingestion on thermoregulation, gastric emptying, and plasma volume
during exercise in the heat. Med Sci Sports Exerc. 1986;18:568-75.
10. Ryan AJ, Bleider TL, Carter JE, Gisolf CV. Gastric Effects of
carbohydrate ingestion on thermoregulation, gastric emptying, and
plasma volume during exercise in the heat. Med Sci Sports Exerc.
1989;21:52-8.
11. Tsintzas K, Williams C, Constantin-Teodosiu D, Hultman E, Boobis L,
Greenhaf P. Phosphocreatine degradation in type I and II muscle fibres
during submaximal exercise in man: effect of carbohydrate ingestion. J
Physiol. 2001;537:305-11.
12. Curi R. Glutamina: Metabolismo e aplicações clínicas e no esporte. Rio
de Janeiro: Editora Sprint, 2000.
13. Castell LM, Poortmans JR, Leclercq R, Brasseur M, Duchateau J,
Newsholme EA. Some aspects of the acute phase response after a
marathon race, and the effects of glutamine supplementation. European
Journal of Applied Physiology. 1997;75:47-53.
14. Castell LM, Poortmans JR, Newsholme EA. Does glutamine have a
role in reducing infection in athletes? European Journal of Applied
Physiology. 1996;73:488-90.
15. Castell LM. Can glutamine modify the apparent immunodepression
observed after prolonged, exhaustive exercise? Nutrition. 2002;18:371-75.
16. Santos – Silva PR, Fonseca AJ, Castro AW, Hernandez AJ, Greve JMA.
Reproducibility of maximum aerobic power (Vo2max) among soccer
players using modified Heck protocol. Clinics. 2007;62:391-6.
17. Eston RG, Faulkner JA, Mason EA, Parfitt G. The validity of predicting
maximal oxygen uptake from perceptually regulated graded exercise
tests of different durations. Eur J Appl Physiol. 2006;97:535-41.
18. Andreacci JL, LeMura LM, Cohen SL, Urbansky EA, Chelland SA,
Duvillard SPV. The effects of frequency of encouragement on performance
during maximal exercise testing. J Sports Sci. 2002;20:345-52.
19. Silva PRS, Romano A, Yazbek Jr P. Ergoespirometria ou calorimetria
indireta: um método não–invasivo de crescente valorização na avaliação
cardiorrespiratória ao exercício. Rev Bras Med Esporte. 1998;4:147-
58.
20. Weisman IM, Marciniuk D, Martinez FJ, Sciurba F, Sue D, Myers J.
Indications for cardiopulmonary exercise testing. ATS/ACCP Statement
on Cardiopulmonary Exercise Testing. Am J Respir Crit Care Med.
2003;211-77.
21. Shephard RJ. Standard tests of aerobic power. In: Shephard RJ. Frontiers
of fitness. Springfield: Charles E Thomas, 1971.
22. Howley ET, Bassett DR Jr, Welch HG. Criteria for maximal oxygen
uptake: review and commentary. Med Sci Sports Exerc. 1995;27:1292-
1301.
23. Lear SA, Brozic A, Myers JN. Exercise stress testing. An overview of
current guidelines. Sports Med. 1999;27:285-312.
24. Tanaka H, Monahan KD, Douglas R. Seals, DR. Age-predicted maximal
heart rate revisited. J Am Coll Cardiol. 2001;37:153-6.
25. Lucia A, Rabadán M, Hoyos J, Hernández-Capilla M, Pérez M,
Chicharro JL et al. Frequency of the VO2max plateau phenomenon in
world-class cyclists. Int J Sports Med. 2006;27:984-92.
26. Siegel S. Nonparametric Statistics for the Behavioral Sciences. McGraw-
Hill, Inc, 1956.
27. Peres FP. Efeitos da suplementação da glutamina peptídeo e carboidratos
na performance de triatletas de alto nível. Dissertação de mestrado,
Piracicaba, SP, 2004, 71.
28. Van Hall G, Saris WHH, Van de Schoor PA, Wagenmakers AJ. The effect
of free glutamine and peptide ingestion on the rate of muscle glycogen
resynthesis in man. Int J Sports Med. 2000;21:25-30.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CHAPECOENSE - COPA DO BRASIL 2010


Alos Amigos, Torcedores, Familiares, e admiradores do nosso trabalho, sem dúvida, temos, principalmente eu, Preparador Físico da Chapecoense, e o Técnico Suca, e demais integrantes da Comissão Técnica, a grande oportunidade de reabilitar o grupo de atletas, pois se trata de uma competição importantíssima, que projeta a comunidade Chapecó, a entidade Associação Chapecoense de Futebol, e diretamente pode alavancar a carreira dos atletas e nossa como Comissão Técnica. E neste momento em que após quase 2 semanas que o Técnico Suca e eu, substituimos o Técnico Mauro Ovelha e o Preparador Físico Klauter Barros, de enorme serviços prestados no clube, mas que por circunstâncias do futebol, deixaram o clube. Temos nós a missão de recuperar resultados, auto estima, e o grande futebol do time, que sempre foi pautado por disposição, competitividade e vigor físico, e certamente esperamos confirmar nosso otimismo e disposição em trabalhar, com vitórias. Agradecemos todo o apoio recebido até aqui desde nossa chegada em Chapecó, e continuamos prometendo muito trabalho. abraços, Boa Estréia amanha, quarta-feira dia 24.02.2010 às 21:00 Chapecoense x Brasiliense.

Sexo Antes das Competições

Publicado por Dr. Norberto Debbag 2008-03-31
O Sexo Antes das Competições Esportivas

Em relação ao sexo antes da prática de um esporte já foram criadas uma infinidade de crenças e mitos, que por sorte com o passar dos tempos as idéias já estão mudando, já que são feitas pesquisas de investigações médicas que, além de manisfestar que não baixam os rendimentos (em casais estáveis) aumenta o hormônio testorena tanto em homens quanto em mulheres, o que ajuda aos atletas.



A Testosterona é um hormônio sexual predominantemente masculina, com uma proporção de 10 a 15 vezes maior que a produção feminina, que é sintetizada a partir do colesterol pelas células de Leydig, que se encontram nos testículos produzindo espermatozóides (espermatogenes) e contém os caracteres sexuais masculinos (distribuição de pêlos, a voz, desenvolvimento muscular, etc...) e na mulher está presente nos ovários.

As propriedades são:
Atúa no metabolismo protéico, no crescimento muscular, aumenta o depósito da fosfocreatina, aumenta a síntese de glucógeno muscular, no crescimento ósseo, estimula a eritropoyesis (glóbulos vermelhos), motiva e dá agressividade, provoca o fechamento do cartílago de conjuntura (crianças).

É um hormônio que tem um papel importante no equilíbrio que é produzido com o treinamento, seus níveis no sangue estão mais elevados durante a manhã, já que a liberação é feita durante o sono ou durante um treinamento, é transportada no sangue por proteínas e se transforma em Dihidrotestosterona que é a forma ativa e correta de atuar.
Durante o treinamento, a poucos minutos a testosterona se eleva lentamente no sangue e alcanza o pico máximo entre os 30 e 40 minutos, logo começa a baixar ao redor de uns 90 minutos, quando o rendimento físico diminui e deve-se esperar até que o valor de testosterona que é em geral entorno de uns 40 a 60 minutos e pode iniciar outra etapa de treinamento. Dessa forma, se pode obter que em cada etapa aumentem os níveis no sangue.
Ao começo de um treinamento é conveniente começar com exercícios dinâmicos e poliarticulares.
Existem estudos que demonstram que exercícios curtos e intensos, produzem bons níveis de testosterona, a diferença de exercícios extenuantes e prolongados que baixam significativamente os níveis do hormônio.
O doctor A. Jannini da Unversidade L’Aquila na Itália, estudou o efeito do sexo antes das competições e concluiu que “o sexo estimula a produção de testosterona e aumenta a potência dos atletas”.
Outro estudo israelense, encabezado pelo doctor Alexander Olshanietzky investigou antes dos jogos olímpicos de Atlanta, em 1996, que o rendimento esportivo das mulheres estava diretamente vinculado com o número de orgasmos, especialmente as velocistas e saltadoras. Quanto mais orgasmos maior rendimento.



Conclusões:
Mas além dos mitos, foi demonstrado que a testoreno natural producida pelo organismo, aumenta no sangue, duranto o sono, por alguns tipos de treinamentos esportivos e com as relações sexuais.
De forma controlada, entre um casal estável, uma noite prévia antes da competição ou horas antes, relaxa os músculos, é prazeroso, produz o aumento das endorfinas (substâncias que produzem sensações de prazer, o desgaste físico se produz ao redor de 100 calorias aproximadamente, que equivale a subir dois andares o caminhar quatro quadras rápido, não implica um agotamento físico.
Paradóxicamente, existem estudos que demonstram que as mulheres tendo menos níveis de testosterona, com o orgasmo, aumenta tal hormônio e incrementa o rendimento em velocistas e saltadores.
Finalizando, quero transmitir que aquele esportista que quer ter relações sexuaís com seu par, antes das competições não afetam negativamente o rendimento, ao contrário uma vez que é algo natural e fisiológico.
No futebol existe quem está a favor e outros contra, mas deveriamos preguntar a seleção Brasileira o que opinão, ou então, olhamos seus resultados internacionais.


"Prevenir é Saúde"




Conclusões:
Mas além dos mitos, foi demonstrado que a testoreno natural producida pelo organismo, aumenta no sangue, duranto o sono, por alguns tipos de treinamentos esportivos e com as relações sexuais.
De forma controlada, entre um casal estável, uma noite prévia antes da competição ou horas antes, relaxa os músculos, é prazeroso, produz o aumento das endorfinas (substâncias que produzem sensações de prazer, o desgaste físico se produz ao redor de 100 calorias aproximadamente, que equivale a subir dois andares o caminhar quatro quadras rápido, não implica um agotamento físico.
Paradóxicamente, existem estudos que demonstram que as mulheres tendo menos níveis de testosterona, com o orgasmo, aumenta tal hormônio e incrementa o rendimento em velocistas e saltadores.
Finalizando, quero transmitir que aquele esportista que quer ter relações sexuaís com seu par, antes das competições não afetam negativamente o rendimento, ao contrário uma vez que é algo natural e fisiológico.
No futebol existe quem está a favor e outros contra, mas deveriamos preguntar a seleção Brasileira o que opinão, ou então, olhamos seus resultados internacionais.


"Prevenir é Saúde"