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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Energia até que ponto?

As bebidas energéticas foram criadas com intuito de fornecer substancias estimulantes para acelerar o metabolismo do corpo ou mantê-lo em ritmo alto por um período maior de tempo. Substâncias essas que também amenizam a sensação de cansaço e fadiga. Porém, passado o efeito fisiológico as consequências do uso da bebida aparecem. 
  O consumo da bebida energética está em constante crescimento e nessa soma encontramos, de maneira controvérsia há algumas indicações, atletas de futebol utilizando a bebida e indagando profissionais da área. O questionamento levantado pelo Preparador Físico Claudio Café quando atuava no futebol árabe, com índices altos de utilização de tais bebidas pelos atletas, e também do Professor José Lummertz, ao fisiologista Paulo Roberto do departamento médico do GR Barueri que é professor responsável pela área de fisiologia do Curso de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo, nos leva à reflexão.  
Energéticos contém uma grande quantidade de cafeína que em 10 minutos após o uso da bebida induz a estimulação do Sistema Nervoso Central (SNC), propiciando maior quantidade de trabalho físico pelo organismo. O problema é que esse estímulo leva ao esgotamento das reservas orgânicas de minerais importantes do corpo, como o ferro que age na formação da hemoglobina e transporta oxigênio para o organismo, e espoliando eletrólitos importantes cálcio, magnésio, potássio desidratando o atleta. O fisiologista Paulo Roberto explica: “Além disso, o energético pode afetar a resposta do coração dos atletas, pois a adrenalina proveniente do sistema nervoso simpático é um hormônio que potencializa o seu trabalho cardíaco podendo gerar arritmias no coração e liberando grande quantidade de adrenalina dos neurônios.”
Para o professor José  Lummertz a ideia é buscar alternativas para evitar o uso de energéticos entre os atletas de futebol e assim também reduzir os ricos: “Embora nós profissionais em sua maioria, inclusive eu, somos contrários a utilização, sabemos que vários atletas fazem uso, se sentem bem e fortalecidos com tais subterfúgios, é bom sempre avaliar estudar e orientar para que tais produtos sejam evitados. Desta maneira reduzindo as que consequências a curto, médio e longo prazo possam acontecer.” O fisiologista Paulo Roberto concluí que “a regrinha é: uma boa carga de carboidratos antes das partidas para aumentar os depósitos de glicogênio do músculo e do fígado, hidratar com certa frequência os jogadores na partida, a cada 15 ou 20 min com 200 ml de pelo menos água, e após as partidas começar o processo de recuperação.”

Fonte:

Trocas de e-mail entre as fontes citadas no texto. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Testando os jogadores

Hoje vai uma dica de como alguns treinadores e preparadores físicos estão realizando testes pré-temporada para avaliar seus jogadores.



segunda-feira, 20 de março de 2017

Lei Caio Júnior: uma correção no futebol brasileiro

Eles olham. Observam cada passo. Olham de novo, passam a mão na barba, no cabelo, pensam o que tem de errado, o que tem de bom, o que precisar mudar. Algumas noites ficam acordados, desenvolvem o que talvez seja a melhor estratégia para o momento. Os resultados são norteadores dos seus dias.
Segundo Dorival Junior, em entrevista para o Globo Esporte, quase 70% dos treinadores de futebol no Brasil, não tem carteira assinada. A profissional de treinador de futebol não é regulamentada, ou seja, é uma profissão sem direitos ou garantias, diferente das profissões que possuem regulamentação própria com piso salarial e horas definidas para uma jornada de trabalho. 

O deputado José Rocha, propôs um projeto de lei (7560/2014) para a regulamentação da profissão de treinador de futebol e que recebeu o nome de Caio Júnior, uma das vítimas da queda do avião que transportava o time da Chapecoense na Colômbia em novembro de 2016. Caio Júnior era técnico da equipe.
O futebol brasileiro é quem mais perde com a falta da regulamentação da profissão. Muitos profissionais acabam trabalhando apenas por resultados, e para Zé Mario, presidente da Federação Brasileira de Treinadores de Futebol, muitos dirigentes e alguns da imprensa criticam os treinadores brasileiros, porém deveriam reciclar suas ideias na Europa. “Não conseguirmos fazer com que o atleta evolua e muito menos o time. Estamos sempre preocupados em ganhar e isso muda totalmente a direção do trabalho. Muitos não têm medo de perderem o emprego, mas sim de não conseguirem contribuir para a evolução do futebol brasileiro”, analisa Mario.
Foto: Cleberson Silva/Chapecoense
Uma correção para o futebol no Brasil. É desta maneira que o projeto de lei é considerado. Uma correção que também precisa olhar para auxiliares, preparadores físicos e de goleiros, e as demais profissões que são envolvidas no esporte.