As bebidas energéticas foram criadas com
intuito de fornecer substancias estimulantes para acelerar o metabolismo do
corpo
ou mantê-lo em ritmo alto por um período maior de tempo. Substâncias essas que também amenizam a sensação de
cansaço e fadiga. Porém, passado o efeito fisiológico as consequências do uso
da bebida aparecem.
O
consumo da bebida energética está em constante crescimento e nessa soma
encontramos, de maneira controvérsia há algumas indicações, atletas de futebol
utilizando a bebida e indagando profissionais da área. O questionamento
levantado pelo Preparador Físico Claudio
Café quando atuava no futebol
árabe, com índices altos de utilização de tais bebidas pelos atletas, e também
do Professor José Lummertz, ao fisiologista Paulo Roberto do departamento
médico do GR Barueri que é professor responsável pela área de fisiologia do
Curso de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da USP em São Paulo, nos leva à reflexão.
Energéticos contém uma grande quantidade de cafeína
que em 10 minutos após o uso da bebida induz a estimulação do Sistema Nervoso
Central (SNC), propiciando maior quantidade de trabalho físico pelo organismo. O
problema é que esse estímulo leva ao esgotamento das reservas orgânicas de
minerais importantes do corpo, como o ferro que age na formação da hemoglobina
e transporta oxigênio para o organismo, e espoliando eletrólitos importantes cálcio,
magnésio, potássio desidratando o atleta. O fisiologista Paulo Roberto
explica: “Além disso, o energético pode afetar a resposta do coração dos
atletas, pois a adrenalina proveniente do sistema nervoso simpático é um
hormônio que potencializa o seu trabalho cardíaco podendo gerar arritmias no
coração e liberando grande quantidade de adrenalina dos neurônios.”
Para
o professor José Lummertz a ideia é
buscar alternativas para evitar o uso de energéticos entre os atletas de
futebol e assim também reduzir os ricos: “Embora nós profissionais em sua
maioria, inclusive eu, somos contrários a utilização, sabemos que vários
atletas fazem uso, se sentem bem e fortalecidos com tais subterfúgios, é bom
sempre avaliar estudar e orientar para que tais produtos sejam evitados. Desta
maneira reduzindo as que consequências a curto, médio e longo prazo possam
acontecer.” O fisiologista Paulo Roberto concluí que “a regrinha é: uma boa
carga de carboidratos antes das partidas para aumentar os depósitos de
glicogênio do músculo e do fígado, hidratar com certa frequência os jogadores
na partida, a cada 15 ou 20 min com 200 ml de pelo menos água, e após as
partidas começar o processo de recuperação.”
Fonte:
Trocas
de e-mail entre as fontes citadas no texto.